Usina de cana Coruripe investe em produtividade e deve faturar 16% a mais neste ano

Por Redação em 23 dez, 2015 322

Em 2015, a Usina Coruripe registrou crescimento nos negócios.

Sousa, presidente da Coruripe: estratégias — Sousa, presidente da Coruripe: crescimento

A empresa ampliou o faturamento em 16% em relação a 2014 e conquistou o melhor índice de produtividade do país na área agrícola de Iturama (MG), chegando a 114 toneladas de cana-de-açúcar por hectare (114 t/ha).

Segundo o presidente da Usina Coruripe, Jucelino Sousa, em três anos, a produção da safra de cana-de-açúcar da unidade de Iturama cresceu 38,3%: de 82,4 t/ha em 2012/2013 para 114 t/ha em 2015/2016. “Para alcançarmos o excelente resultado, foram primordiais o trabalho, a dedicação e o comprometimento da equipe no planejamento e execução no canavial, além das condições climáticas deste ano, que foram favoráveis.

Investimos muito no manejo varietal da cana, tecnologia que permite escolher o melhor material genético para ser plantado em área específica do canavial. Também fizemos esforços contínuos no plantio, colheita e tratos culturais, sempre associados a novas tecnologias de precisão”, diz.

Outro destaque obtido neste ano pela Usina Coruripe foi o ótimo desempenho na área industrial. A unidade de Carneirinho (MG) obteve o terceiro lugar em eficiência industrial do Brasil e as demais unidades ficaram acima da média do Centro-Sul. “Esse fator também foi fundamental para concretizarmos todo o planejamento agrícola. Estamos moendo com a máxima capacidade industrial instalada, o que representa 14 milhões de toneladas por safra”, afirma Sousa.

O presidente da Usina Coruripe revela que as excelentes performances industrial e agrícola foram fundamentais para a redução dos custos de produção. “Esse fator foi importantíssimo nesse atual cenário econômico do Brasil e, principalmente, do setor sucroenergético.” Em relação ao próximo ano, as expectativas também são positivas. “Para a safra 2016/2017, teremos disponibilidade de cana-de-açúcar, bons preços de etanol, que tem crescente aumento no consumo, e de açúcar, devido ao deficit global depois de cinco anos de superavit”, complementa Sousa.

Para 2016, a meta da empresa é faturar cerca de R$ 1,9 bilhão, número 18,75% maior que 2015. Os investimentos serão da ordem de R$ 55 milhões. “O futuro do setor sucroenergético é promissor no Brasil, com potencial para produzir energia renovável, seja como energia elétrica, etanol ou açúcar. Os grandes desafios do setor serão reduzir os custos de produção com aumento de eficiência, diminuir o endividamento e voltar a crescer com planejamento e políticas energéticas governamentais definidas, garantindo a sustentabilidade”, declara Jucelino Sousa.

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