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US$ 610 milhões na 1ª- semana

A balança comercial abriu o mês de março com superávit comercial de US$ 610 milhões. As exportações, no montante de US$ 1,692 bilhão, aumentaram 22,7% na comparação com março de 2004, mas registram recuo de 1,8% em relação a fevereiro. As importações, de US$ 1,082 bilhão, cresceram 16,4% frente a igual mês do ano passado, porém, declinaram 2% ante fevereiro último. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 16,892 bilhões, 28,4% acima do obtido em igual período do ano passado e as importações, US$ 11,313 bilhões, com alta de 23%. Como resultado da diferença entre essas transações, o saldo comercial brasileiro é de US$ 5,58 bilhões. Os dados foram divulgado ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Para o ano, o governo trabalha com uma meta de exportação de US$ 108 bilhões. No entanto, na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, adiantou que essa projeção poderá ser revista para cima. Apesar da queda nos preços dos produtos do complexo soja, que poderão resultar em perdas entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões nas receitas com as exportações, o País tende a ser favorecido com a valorização dos preços internacionais do minério de ferro, produtos siderúrgicos, açúcar e carnes.

Na primeira semana de março, a média diária das exportações ficou em US$ 423 milhões, 22,7% acima dos US$ 344,7 milhões negociados em igual período de 2004. Os embarques de semimanufaturados aumentaram 69,3% (receitas diárias passaram de US$ 46,5 milhões para US$ 78,7 milhões). Os embarques de produtos industrializados cresceram 27% (receitas diárias passaram de US$ 185,6 milhões para US$ 235,7 milhões) por conta de maiores negócios com máquinas, tratores, veículos, auto-peças e calçados. No entanto, as exportações de produtos básicos ficaram 7,8% inferiores (receitas diárias decresceram de US$ 106,6 milhões para US$ 98,3 milhões) devido a menores negócios com soja em grão, óleos brutos de petróleo, milho e minério de ferro.

Nas importações, a média diária das compras feitas no exterior subiu de US$ 232,3 milhões para US$ 270,5 milhões em março de 2004, uma alta de 16,4% em função das maiores importações de produtos siderúrgicos, veículos e partes, plásticos e combustíveis. Em relação a fevereiro, verificou-se queda de 2%.

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