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Unidades de açúcar e álcool favorecem valorização de terras

De acordo com pesquisa do Instituto FNP, as terras num raio de até 50 quilômetros de usinas de açúcar e álcool têm obtido uma valorização em torno de 100% , nos últimos três anos. Nos Estados do Centro Oeste do País, o aumento do preço da terra é também conseqüência direta da expansão do mercado do álcool e açúcar, tanto interna quanto externamente. Segundo a imobiliária Farms in Brazil, braço da Jacques Gassmann Imóveis, que atua em todo o País, há um incremento nas consultas de investidores estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos e União Européia que demonstram interesse por essas áreas.

A pressão na ponta de compra de terras no Brasil é crescente, diz a diretora da Farms, Cristiane Gassmann. Ela calcula que a procura cresceu de 20% e 30% no ano de em 2005 em relação a 2004. Para o diretor da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e professor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Antônio Pinazza, a tendência é de que os preços da terra subam mais onde os valores não são tão elevados. “Em regiões como Ribeirão Preto e Araçatuba (SP), os preços já estão bastante altos, sendo difícil se valorizarem ainda mais. Por outro lado, em regiões como o Oeste Paulista, além de Goiás, Mato Grosso do Sul e Triângulo Mineiro, o açúcar e o álcool podem impulsionar os valores pagos pelas terras”, observa.

O presidente do Grupo Tavares de Melo, Carlos Tavares de Melo, afirma que a bola da vez para a cana-de-açúcar é o Triângulo Mineiro, o sul de Goiás e o próprio Mato Grosso do Sul. “Na região Nordeste, as áreas agricultáveis para a cultura estão praticamente esgotadas”, diz ele.

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