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Unica defende etanol de cana em Washington

O balanço energético do etanol brasileiro é quatro vezes e meia melhor do que o do etanol produzido a partir de trigo ou beterraba e quase sete vezes mais eficiente do que o etanol de milho. A afirmação é do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Sawaya Jank, que discursou ontem (5), em Washington, EUA, para autoridades governamentais, empresários e lideranças internacionais do setor de bioenergia.

A Washington International Renewable Energy Conference (Wirec 2008) é um evento que discute alternativas renováveis de energia. Para a oportunidade, a Unica preparou palestras e um stand no pavilhão de exposições, onde mostra seu trabalho como principal representante do setor sucroalcooleiro no Brasil e as vantagens comparativas da produção de etanol a partir de cana-de-açúcar.

Na Plenária Ministerial, promovida pelo Departamento de Estado dos EUA, Jank disse que o etanol brasileiro reduz em até 90% as emissões de gases de efeito estufa em comparação com a gasolina. “Devemos lembrar ainda que, com uma finita, senão minguante, reserva de combustíveis fósseis que emitem carbono removido há milhões de anos, cortar as emissões hoje é uma obrigação moral de nossa geração”, observou.

O presidente da Unica também apontou os avanços atingidos nos últimos 30 anos, por conta dos altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento realizados pelo setor privado, principalmente no Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), além de recursos do governo.

Jank também falou sobre os esforços do País para incrementar a matriz energética brasileira. “A cana-de-açúcar está começando a prover energia elétrica, exatamente no momento em que está sendo necessário energizar o crescimento econômico do Brasil”.

A Wirec 2008, organizado pelo governo americano, conta com delegações de diversos países, lideradas por ministros de Estado. A reunião com ministros tem em pauta temas como Agricultura e Desenvolvimento Rural; Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico; Financiamento; e Abertura de Novos Mercados.

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