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Unica contesta documento que denigre expansão da cana no país

O documento “Global Trade and Environmental Impact Study of the EU Biofuels Mandate”, produzido pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, em inglês) a pedido da Comissão Européia, alega que 15% da expansão da cana-de-açúcar no Brasil acontece sobre florestas nativas e 58% sobre cerrado nativo. Esses argumentos foram rebatidos pela assessora sênior do presidente da Unica para assuntos internacionais, Géraldine Kutas, durante evento organizado em Brasilia pelo próprio IFPRI, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no dia 02 de junho.

Segundo ela, as alegações do relatório do IFPRI demonstram o pouco conhecimento que muitos pesquisadores estrangeiros têm da realidade brasileira e a necessidade de difundir ainda mais informações sobre as boas práticas ambientais do nosso setor. “Com a publicação do Zoneamento Agroecológico Federal da cana, não há chance de ocorrer nenhuma expansão futura sobre vegetação nativa.”, diz.

Ela lembra que vários estudos baseados em imagens de satélite mostram, de forma indiscutível, que mais de 98% da expansão da cana no Brasil ocorreu sobre áreas já ocupadas pelo homem, como de cultivo e pastagens.

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