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Umidade favorece canaviais no Estado de São Paulo

A primeira semana do verão teve condições típicas da estação, com altas temperaturas em todo o Estado de São Paulo e chuvas nos fins de tarde. Os maiores volumes foram registrados em Franca e Piracicaba, onde a máxima ficou abaixo de 32 graus e a temperatura mínima oscilou entre 18 e 22 graus.

O mês de dezembro terminou com bons índices de chuva. Isso favoreceu a atividade agropecuária, mas, por outro lado, atrasou a semeadura da soja, impedindo o tráfego de máquinas no solo com excesso de umidade. Estima-se que ainda haja 5% da área a ser semeada. O zoneamento agrícola recomenda a semeadura, no máximo, até meados de dezembro, e o maior risco desse atraso é expor a cultura ao estresse hídrico no florescimento e enchimento de grãos, fases de maior sensibilidade à seca.

Outro dano causado pela chuva intensa é a erosão. Além de causar prejuízos carregando nutrientes, ela provoca o assoreamento de rios e lagos. Plantio direto na palha, curvas de nível, terraços e a manutenção das matas ciliares são medidas que ajudam a evitar prejuízos e também minimizam os impactos no ambiente.

Cana

Nos canaviais de todas as regiões a cana-de-açúcar cresce com excelentes condições desde o início de dezembro, quando a chuva tornou-se mais regular – mantendo a umidade do solo acima de 70% – e a temperatura ficou acima de 30 graus. Por ser espécie adaptada ao clima tropical, a cana se desenvolve muito bem nestas condições, indicando que na próxima safra a produção deve aumentar tanto pela expansão da área plantada como pela elevação da produtividade dos canaviais.

Pastos e citros

As pastagens também têm tido boas condições em todo o Estado. Desde novembro os pastos de todas as regiões oferecem condições suficientes para a engorda do gado, amenizando a pressão que os baixos preços provocam sobre os produtores.

O calor também tem beneficiado os citricultores de Bebedouro, Matão, São Carlos e Itápolis, elevando o consumo – e os preços – da laranja de mesa. Até o fim de janeiro, a colheita da variedade natal – de maturação mais tardia – deve sofrer pequenos atrasos por causa da chuva, mas sem causar prejuízos aos produtores.

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