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Um encontro para entrar na história dos biocombustíveis no Brasil

O Jornal do Brasil e a Casa Brasil promoveram em 13 de agosto a conferência “A educação ambiental e o futuro do mercado de biocombustíveis no Brasil”, que foi considerada por um dos palestrantes, o presidente da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein, um marco na história do setor. Na oportunidade, reuniram-se no Senac Rio importantes líderes da área energética, que debateram os rumos do setor de combustíveis renováveis no Brasil.

O evento antecedeu a conferência “Caminhos da Sustentabilidade”, que a Casa Brasil realizará na tradicional e renomada Academia Real de Ciências da Suécia – a academia que confere o Prêmio Nobel – no dia 2 de novembro. A conferência em Estocolmo reunirá empresários do setor de energias renováveis e autoridades brasileiras e suecas, assim como representantes de corporações que detêm grandes investimentos no setor. A escolha da Suécia se deve a impo! rtantes fatores. O país escandinavo, por exemplo, é pioneiro no uso de etanol combustível na Europa, sendo o principal consumidor do etanol brasileiro. É também considerado “o país da sustentabilidade”, cuja consciência de preservação ambiental faz parte das preocupações da população desde a década de 70.

Em meio a mitos e falácias ditos em âmbito internacional contra a produção de biocombustíveis, o encontro de Estocolmo será um importante momento de afirmação das posições brasileiras a um mês da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-15), que acontecerá de 7 a 15 de dezembro em Copenhagen (Dinamarca).

No dia 23 de setembro de 2009, como parte brasileira do evento, a conferência “Caminhos da sustentabilidade – Rumo a Estocolmo” será realizada no Rio de Janeiro, com a presença dos palestrantes que formarão a delegação brasileira. No encontro será definida a agenda para o evento em Estocolmo, que acontece no mês seguinte.

Na abertura da conferê! ncia no Senac Rio, Marcos Troyjo, diretor do Conselho Editorial do Jornal do Brasil, lembrou que o JB foi o primeiro periódico de grande circulação a lançar um suplemento dedicado exclusivamente à questão ambiental: o JB Ecológico. Segundo ele, “num país como o Brasil, que tem uma agricultura pujante, o ingresso na área de combustíveis renováveis é uma decorrência natural”.

No evento, Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, enfatizou a necessidade premente de uma transição energética em nível global. Para ele, é necessário que as lideranças mundiais sinalizem com compromissos definitivos que revertam “a curva insustentável do atual modelo de consumo de combustíveis”. Rossetto considera o Brasil bem preparado para esta nova realidade. Ao fim de sua intervenção, ele saudou a “qualidade da iniciativa do Jornal do Brasil”.

Representando Haroldo Lima, diretor geral da ANP, Allan Kardec Duaillibe Barros Filho, diretor da entidade, disse estar havendo uma rev! olução no setor energético, “uma revolução que talvez não tenhamos capacidade de acompanhar”. Novos paradigmas surgem no alvorecer do século XXI. Os avanços da ciência, as demandas da agenda internacional e o fortalecimento das posições de Estado e das agências reguladoras determinam uma efetiva mudanças de postura em níveis nacional e internacional. Como exemplo, a decisão do presidente americano, Barack Obama, de investir US$ 46 bilhões em novas energias ao longo de seu governo.

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