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UFSCar quer definir padrões para o mascavo

Açúcar mascavo, rapadura, melaço e garapa são boas alternativas para ampliação do mercado para fornecedores de cana e produtores de açúcar. Um dos defensores desta idéia é o professor Cláudio Hartkopf

Lopes, do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócio-Economia Rural da Universidade Federal de São Carlos – Dtaiser/UFSCar. “O mercado de produtos naturais cresce, aproximadamente, 20% ao ano”, lembra o professor.

Apesar de ampliar as chances de negócios com esses produtos – principalmente o mascavo -, o “boom” do setor aumenta, também, as exigências em relação à qualidade no processo de produção. “Não dá para comercializar esse tipo de açúcar com pedacinhos de folhas e formiguinhas mortas, como acontece com freqüência”, diz ele.

Para Cláudio Lopes, a produção de mascavo, rapadura e melaço exige

pequenas modificações nos equipamentos das usinas, que estiverem interessadas na diversificação de sua produção. O Dtaiser/UFSCar desenvolveu uma unidade produtora piloto, que tem o objetivo de definir padrões para esses produtos, o que facilitará o atendimento das exigências dos compradores de outras países. “Esse controle de processo será, totalmente, acessível aos pequenos produtores. O relógio Rolex, de alta qualidade, é feito de maneira artesanal”, observa.

Entre outros critérios, esse estudo definirá uma padrão visual para o

mascavo. “A cor Icumsa não é válida para esse açúcar. Haverá uma tabela, que irá variar da cor UFScar 1, para o produto de coloração mais clara, até UFSCar 10, para açúcar mais escuro”, informa.

Confira matéria completa na edição de setembro do JornalCana.

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