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UE prevê fechamento de acordo com Mercosul até o final do ano

O comissário de Relações Exteriores da União Européia, Christopher Patten, disse ontem ser possível concretizar o Acordo de Associação Birregional Mercosul e União Européia até o final deste ano. Ele destacou, no entanto, que até lá há algumas questões comerciais difíceis para serem resolvidas. “Nós temos perspectivas de que o acordo aconteça até o fim desse ano. Mas antes precisamos planejar os estágios finais dessa negociação tão importante’’, disse. Segundo Patten, em maio próximo, na III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, Caribe e União Européia, no México, as discussões em torno deste assunto avançarão.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, também manifestou otimismo. “Queremos fechá-lo ainda neste ano. Este acordo é mais do que comercial, é estratégica e política, pois visa manter as relações entre o Brasil e os países europeus’’, destacou o chanceler.

Christopher Patten anunciou que em breve os europeus vão divulgar um dossiê mais flexível sobre agricultura do que o apresentado na rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Nosso interesse é chegar a um bom acordo e não a um acordo qualquer”, afirmou.

O chanceler brasileiro informou que membros da OMC encaminharam ontem um comunicado ao representante dos Estados Unidos para o Comércio, embaixador Robert Zoellick, cumprimento àquele país pela iniciativa de trabalhar para alcançar resultados positivos nas negociações da rodada Doha em 2004. Na semana passada, Zoellick encaminhou carta aos representantes da Organização Mundial do Comércio contendo idéias sobre como alcançar progressos neste ano para a Agenda de Doha para o Desenvolvimento (ADD).

Durante encontro, reunião ontem, Celso Amorim e Christopher Patten assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica que vai beneficiar 13 áreas comuns entre Brasil e União Européia. O acordo permitirá, também, a participação do Brasil no Sexto Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento da União Européia, hoje com recursos de vinte bilhões de euros para gastar até 2007. Agora, o Brasil poderá se integrar a um grupo reduzido de países em desenvolvimento com os quais a União Européia possui cooperação bilateral em diversas áreas. (Fonte: Agência Brasil)

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