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Tudo começou com o Proálcool

Lançado no final dos anos 70 como alternativa à crise do petróleo, o Proálcool –Programa Nacional do Álcool – era uma promessa de matriz energética renovável e auto suficiente. Já em setembro de 1979, a então recém- chegada Fiat, marcava o início da era dos carros a álcool. O sucesso do programa viria na década seguinte, quando a maioria da frota nacional passava autilizar o combustível vegetal, que tinha preço subsidiado. Dez anos se passaram e a normalização do fornecimento de petróleo, aliado à pressão do preço e da queda na oferta do álcool combustível, que começava a faltar nas bombas dos postos, fazia agonizar os objetivos propostos pelo Proálcool. No começo dos anos 90 a gasolina voltaaganharespaço e,a partir de 94, os carros movidos com o combustível mineral retornam com força total. Mas o preço do petróleo voltava a subir e novas crises internacionais, como a Guerra do Iraque, ressuscitavam o fantasma de uma possível quebra no abastecimento de gasolina. Nesse meio tempo, uma nova promessa surgia sob o nome Flex Fuel Vehicle (veículo flexível, eminglês). A tecnologia, que permitiria que o consumidor escolhesse entre gasolina e álcool no momento de abastecer, aliado à crescente oferta do combustível vegetal, seria,enfim, uma solução viável. Em maio de 2002 a Ford apresentava em Camaçari, na Bahia, os primeiros protótipos do Fiesta bicombustível. Em setembro do mesmo ano Autos avaliou umVectra flexível. “Ao virar a chave, o motor ligou na hora (…) Uma acelerada (…) deu a impressão de que o modelo estava mais forte”, diziam trechos da reportagem. Mais uma nos e passou e, finalmente, em março de 2003, a Volkswagen lançava o Gol 1.6 Total Flex, primeiro bicombustível vendido no mercado nacional. Uma nova era, que vivemos agora, estava começando.

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