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Tereos espera nova onda de aquisições

A consolidação do setor de cana-de-açúcar ainda não atingiu o pico no Brasil, e a fraca perspectiva econômica global somada à necessidade de atingir economias de escala entre os principais produtores mundiais podem desencadear uma nova onda de fusões e aquisições no País. A opinião é do diretor de Relações com Investidores da Tereos Internacional SA, Marcus Erich Thieme.

Em entrevista durante a 2ª Conferência Anual de Recursos Globais do HSBC, em Cingapura, hoje, Thieme disse que, inclusive, fusões e aquisições são uma parte importante da estratégia da empresa para ampliar as operações de açúcar no Brasil, onde a Tereos ocupa o terceiro lugar entre as maiores empresas processadoras de cana.

Maior produtor de açúcar do mundo, o Brasil viu nos últimos anos várias companhias estrangeiras envolvidas em atividades de fusão e aquisição, como a Glencore, o Noble Group, a BP, a Cargill, a Royal Dutch Shell e a Shree Renuka Sugars Ltd.

Impulsionado em parte pela forte demanda mundial por açúcar e etanol, o preço das usinas aumentou para cerca de US$ 110 a US$ 120 por tonelada da capacidade anual, ante cerca de US$ 95 por tonelada em 2010, segundo Thieme. “As usinas do Brasil ainda são um ativo atraente para eventuais compradores”, afirmou. Contudo, os preços podem recuar diante da deterioração das condições macroeconômicas.

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