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Tecnologias limpas podem abrir mercados

JC 170 – Caso a indústria de álcool brasileira pretenda permanecer competitiva no âmbito internacional, terá que investir em novas tecnologias mais limpas que ajudarão o mercado a atingir a lucratividade esperada de uma indústria em tamanha expansão. Este é o alerta do Dr. Stephan Blum, chefe de operações do grupo Whitefox Technologies. Blum tem acompanhado, apreensivo, a sucessão de críticas de muitos e poderosos países ao programa de etanol mundial e

entende que ainda que sejam na maior parte infundadas e questionáveis, o fato é que as críticas existem e, para as empresas

de energia renovável não existe outra solução senão apresentar ao

mundo alternativas ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente responsáveis.

“O etanol brasileiro é reconhecido como sendo o álcool produzido mais eficientemente, porém ainda assim há quem o critique. Outros mercados tais como o dos Estados Unidos estão utilizando com sucesso tecnologia para solucionar algumas dessas críticas e elas são perfeitamente aplicáveis à indústria brasileira”, lembra Stephan Blum. Uma alternativa ambientalmente correta e economicamente viável proposta por Blum para o Brasil é o revolucionário sistema de desidratação de álcool por membrana. Desenvolvido com sucesso pela Whitefox Technologies, o sistema revoluciona a indústria tanto em ganhos significativos na capacidade de produção de álcool, quanto em lucros e na redução do consumo de energia do processo, além de abrir maior espaço ao produto no mercado externo, em razão da comprovada

forma ambientalmente correta que apresenta.

Comparado ao padrão da indústria atual, a tecnologia da Whitefox pode

aumentar em até o dobro a eficiência energética de uma instalação de produção de álcool. A membrana usada para desidratação de álcool da Whitefox pode ser integrada junto com o sistema atual de desidratação, por exemplo, à peneira molecular, numa instalação

existente para aumentar capacidade e reduzir o consumo energético ou em separado, permitindo um balanço energético altamente satisfatório. Utilizado em vez de outros sistemas de desidratação, revela-se ainda mais produtiva e rentável, uma vez que permite um aumento na capacidade de desidratação com redução de energia e possibilita maior flexibilidade e eficiências no desenho do processo permitindo por exemplo dispensar da coluna B na destilação e com isso uma redução no custo da infra-estrutura e na manutenção.

Gillian Harrison, responsável da Whitefox para as Américas Central e do Sul, explica: “Os processos de desidratação tradicionais só podem ser usados com concentrações mínimas de 92% a 93% de álcool no vinho e o processo de destilação acaba consumindo muita

energia para atingir essas concentrações. Com a membrana, é possível trabalhar com concentração de álcool em torno da metade disto e por isso oferece a possibilidade de redesenhar as colunas, até tirando

a coluna B e fazendo um maior aproveitamento da energia no processo e

desta forma reduzindo o consumo de vapor, com sobras significativas para a cogeração de energia.”

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