JornalCana

Tecnologia ajuda a combater queimadas irregulares em São Paulo

A polícia ambiental paulista ganhou um reforço da tecnologia no combate às queimadas irregulares. Todas as áreas agrícolas estão sendo monitoradas por satélite, o que faz toda a diferença na hora de localizar e punir quem não cumpre o que determina a lei. Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais indicam o foco de calor com pontinhos coloridos.

– A gente pega o banco de dados e faz a consulta para verificar. A gente pode observar vários municípios do estado e até do Brasil – disse Emerson Cataruci, da Polícia Ambiental.

Pela tela é possível saber dia, horário e local exato da queimada. Alguns quilômetros de estrada e os policiais chegam à área mostrada pelo computador.

– Chegando ao local nós percorremos a área e com a ajuda de um aparelho GPS vamos fazer a medição de toda a área atingida tanto de cana quanto de vegetação nativa – afirmou.

A multa é aplicada na propriedade e só depois o dono é notificado.

– A multa gira em torno de R$ 1,2 mil por hectare e além disso ele vai responder criminalmente na Justiça. Dificilmente vai escapar da fiscalização – disse Luiz Antônio Vaserino, da Polícia Ambiental.

Nos canaviais de São Paulo, a queimada da palha da cana-de-açúcar é feita para facilitar o corte manual. Um acordo entre usineiros e governo do estado prevê o fim das queimadas até 2017. Até lá, haverá algumas restrições. Durante o período da estiagem, o fogo é permitido à noite. A queimada também não pode ocorrer quando a umidade do ar fica abaixo dos 20%.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram