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Técnicas e produtos naturais prometem despoluir água, solo e atmosfera

Disponibilizar para as usinas, destilarias, agronegócios e empresas em geral, à utilização de fungos e bactérias para descontaminar água, solos e por consequência a atmosfera, uma moderna tecnologia desenvolvida pela Universidade de Campinas através da Faculdade de Engenharia de Alimentos e pela Universidade Federal do Paraná. Para isso, o CTEQ – Centro de Treinamento e Educação em Qualidade, acaba de firmar parceria com o técnico em Meio Ambiente, Luiz Carlos dos Santos, especialista em métodos e técnicas despoluidoras de vanguarda.

Batizado de biorremediação, o processo de limpeza do meio ambiente é semelhante ao trabalho feito pela natureza. “A diferença é que, com o novo método, a despoluição se processará muito mais rapidamente e a um custo bem menor”, explica Nestor Carlos de Oliveira, presidente do CTEQ.

De acordo com Nestor, atualmente, quando ocorre qualquer desastre ambiental em usinas e destilarias, os técnicos ambientais utilizam bombas de sucção, esponjas e pás na remoção do material. “Com a nova técnica, esse método convencional e caro, é substituído pelo uso de microorganismos (fungos e bactérias) que ficam encarregados de “devorar” o material poluente, reduzindo ou até mesmo eliminando sua toxicidade”.

Custos da aplicação – Considerada ecologicamente correta, Nestor explica que a biorremediação chega a ser entre 65% e 85% mais barata que os modelos convencionais de descontaminação e tratamento de rejeitos agroindustriais.

Segundo pesquisadores da Unicamp, o custo para incinerar uma tonelada de resíduos varia entre US$ 250 e US$ 300, enquanto o tratamento biológico exige investimentos da ordem de US$ 40 e US$ 70.

“Experimentos laboratoriais têm constatado que os microorganismos são capazes de degradar entre 50% e 100% dos poluentes. O principal uso das técnicas será evitar que o vazamento ou mesmo, o despejo de produtos tóxicos contamine o solo, os rios e o lençol freático, trazendo prejuízo à cadeia alimentar e às pessoas”, afirma Nestor.

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