Fazendo uso de uma técnica intitulada SUKKARBIO, que automatizou o processo de controle e monitoramento de fermentação etanólica de uma usina do interior paulista, a diretora técnica da Alsukkar, Eloisa Mocheuti Kronka, obteve redução de custo de 2,60 reais por metro cúbico de etanol. A técnica é preventiva e promete quebrar antigos paradigmas do processo de fermentação para produção de etanol em usinas de cana.
“O controle e monitoramento do processo de fermentação precisa de soluções simples, mas necessárias para controlar a contaminação. As bactérias prejudicam a levedura e fazem com que o rendimento do processo fique baixo e o custo maior, graças a maior quantidade de produtos gastos para combate-las. O sistema SUKKARBIO é assertivo. Sua analisa faz com que seja possível conhecer as bactérias individualmente, podendo assim tomar medidas preventivas e com isso utilizar o produto certo na concentração correta”, explica Kronka.
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Esse sistema melhora o rendimento fermentativo, trazendo ganhos de produtividade e diminuindo o consumo de produtos.
Quebrando paradigmas do processo de fermentação
Kronka explica que a contaminação é reconhecida pelos técnicos, mas há um paradigma que preconiza que necessário conviver passivamente com elas. “Precisamos desfazer essa idéia e combater essas bactérias. Essa é a única forma de aumentar a produtividade: retirar do processo aquilo que gera maior custo e decorrente prejuízo”, afirma.
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Ela pondera que as bactérias foram toleradas até o momento em que se comercializava o etanol de forma rentável, mas em um momento atual de baixa no mercado é preciso otimizar os custos, fazendo tratamentos preventivos — menos onerosos que os tratamentos corretivos.
Redução de custo no processo de fermentação
De acordo com a diretora técnica da Alsukkar as usinas aferem o custo com uso de produtos para combater a contaminação no processo fermentativo no final da safra. “O cálculo é feito levantando o valor do que foi gasto com produtos, por litro de etanol. Em média a usina gastava 15 reais por tonelada de cana, passando para 12,40. Uma economia bem significativa”.
Segunda ela, o maior ganho da usina está no rendimento fermentativo. “O rendimento é computado mensalmente. Um ganho mais difícil de mensurar numericamente, mas é onde a usina obtém maior benefício”.
Os detalhes sobre o processo de funcionamento do Sugar Bio e os números desse caso de sucesso serão apresentados por Kronka o durante o 5° Curso de Processos, Fermentação e Produção de Etanol, que acontece em Sertãozinho (SP) no dia 20 de setembro.
O objetivo do curso é apresentar casos e informações relevantes sobre avanços técnicos e inovações tecnológicas nas áreas de processos, tratamento de caldo, filtragem, fermentação, destilação, desidratação e tratamento de vinhaça, visando o máximo aproveitamento da matéria-prima e de energia, redução de custos, melhorias na qualidade e otimização da produção de açúcar e etanol, apresentadas e discutidas por gestores de usinas e especialistas da área.
Para se inscrever ou saber mais sobre o curso acesse o site www.sinatub.com.br. Para mais informações fale com a Thaís.
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