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Taxa sobre etanol não dá motivos para Trump retaliar o Brasil, diz vice do Fórum Sucroenergético

A aprovação da taxa de 20% sobre o etanol importado, aprovada na quarta-feira (23/08) pela Câmara do Comércio Exterior (Camex), e válida para cotas acima de 600 milhões de litros importados por ano, foi avaliada, entre lideranças empresariais, como motivo para o governo dos EUA retaliar o Brasil.

Renato Cunha, vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético e presidente do Sindaçúcar-PE, que representa as unidades produtoras sucroenergéticas de Pernambuco, não acredita em retaliações por parte do presidente americano Donald Trump.

Segundo Cunha, a criação de cota para o etanol importado, que vem praticamente todo ele dos EUA, equivale proporcionalmente à cota de importação de açúcar pelos Estados Unidos. EUA. “Por isso, o governo de Trump não deverá promover qualquer retaliação à medida recém-adotada no Brasil.”

O vice-presidente do Fórum Sucroenergético lembra que o Brasil produz 38 milhões de toneladas de açúcar por ano, mas a cota de importação do adoçante pelos EUA é de pouco menos de 200 mil toneladas.
Perdas
Para Cunha, a criação da taxa acima da cota de 600 milhões de litros ao ano, confirma o reconhecimento, pelo governo federal, de que o setor sucroenergético brasileiro sofria perdas com a concorrência com o biocombustível comprado no exterior.
“Precisamos agora verificar como funcionará na prática a taxação, que já valia até 2013”, diz.
Segundo ele, os 600 milhões de litros de cota isenta de imposto equivalem a pouco menos da metade do etanol importado nos seis primeiros meses do ano.
“A taxação, conforme ele, favorece as usinas de Pernambuco, estado no qual entra a maioria do etanol comprado no exterior.

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