Rádio câmara debate o biodiesel

Há várias décadas, o homem pesquisa alternativas para substituir os combustíveis fósseis, que são finitos, por fontes de energia renováveis e ecologicamente sustentáveis. No Brasil, na década de 70, em um contexto de alta do petróleo e de baixa no preço do açúcar, o governo federal lançou o Programa Nacional do Álcool, Proalcool. Hoje, quando o preço do barril do petróleo no mercado internacional está em torno de 70 dólares, é o biocombustível extraído de sementes oleaginosas que surge como uma nova possibilidade.

Confira no Repórter Especial desta terça-feira (25), às 8h30, as opiniões sobre a viabilidade da produção do biodiesel no país, as perspectivas quanto à inclusão social na cadeia produtiva, as vantagens e desvantagens do novo combustível.

Participam do debate o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; o gerente de Energia Renovável da Petrobrás, José Carlos Miragaya; o presidente da Embrapa, Silvio Crestana; o coordenador de Biodiesel da Fetag (BA), Erico Sampaio; o coordenador do Programa de Biodiesel do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo de Campos; o deputado federal Ariosto Holanda (PSB-CE), relator do tema no Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, entre outros.

O Conselho de Altos Estudos da Câmara foi quem propôs a adoção do biodiesel, sugestão depois acatada pelo governo federal.

Também conhecido como combustível vegetal, o biocombustível tem a vantagem de ser menos poluente do que o diesel de petróleo. Ao ser comparado com este, o biodiesel pode reduzir em 78% as emissões líquidas de gás carbônico. Além disso, reduz em 90% as emissões de fumaça e praticamente elimina as emissões de óxido de enxofre. O biodiesel é tido ainda como forte aliado do Brasil para a geração de emprego e renda nas regiões mais carentes.

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