As 985 mil toneladas de cascas do coco babaçu resultantes do aproveitamento industrial de castanhas, no Norte e Nordeste, poderiam gerar o equivalente a 104 MW por ano, o que corresponde a 5% da matriz energética nacional. Esta tese de doutorado foi defendida no último dia 26 de fevereiro, na FEM – Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, por Marcos Alexandre Teixeira. A biomassa de babaçu chega a 2,9 milhões de toneladas por ano, o suficiente para produzir 260 MW de energia em sistema de co-geração.
Segundo o autor, a biomassa do babaçu poderia ser aproveitada principalmente em centros comunitários de beneficiamento da castanha da própria planta, usando a mesma tecnologia adotada na produção de energia derivada da cana-de-açúcar.
O fruto ocorre naturalmente em toda a Amazônia Legal além dos estados do Piauí e Maranhão. (Unica)
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