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Sweet Brazil vai reunir compradores de 40 países

Mais de 1,5 mil compradores internacionais de cerca de 40 países foram convidados formalmente pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) para conhecer os lançamentos das principais empresas na Sweet Brazil, a maior feira do setor na América Latina.

O evento chega à sua décima edição, programada para os dias 6 a 9 de agosto no Recife, juntamente com a Convenção Anual do Comércio Atacadista e Distribuidor. Líderes do segmento informam que o atacado é um dos principais canais de vendas do setor e responde pelo movimento de 80% da produção de balas, confeitos e produtos de amendoim.

Representantes de toda a nossa cadeia produtiva reúnem-se na feira com seu potencial público-alvo, que comparece em busca de novidades e, principalmente, para fazer negócios, diz o presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Netto.

Este é o grande momento de encontro de todo o setor, com tradição de produzir resultados positivos para todos os envolvidos. Isso porque diretores e donos de empresas participam ativamente de contatos com os grandes compradores de várias regiões do Brasil e do exterior, o que agiliza a concretização de negócios, explica.

No ano passado mais de 30 mil visitantes marcaram presença no evento, incluindo atacadistas do Brasil e importadores de países interessados nos produtos brasileiros, como Estados Unidos, África do Sul, Angola, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Croácia, El Salvador, Equador, Eslovênia, Espanha, Guatemala, Inglaterra, Israel, Jamaica, Palestina, Paquistão, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Segundo Ursulino Netto, um dos principais destaques da Sweet Brazil é a Sala de Amostras, semelhante ao Sample Room da All Candy, a maior feira do setor, realizada nos Estados Unidos. A sala é destinada aos atacadistas, que recebem uma sacola para colocar amostras dos produtos de sua preferência e, posteriormente, fazer contato com os fabricantes nos respectivos estandes.

Em 2006 o Brasil subiu do quinto para o quarto lugar no ranking mundial de produção de chocolates, ultrapassando a França e ficando atrás dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. A produção de chocolate sob todas as formas (produtos de uso continuado, produtos sazonais e achocolatados) atingiu mais de 400 mil toneladas, num crescimento de 8,3% sobre 2005. O mercado interno movimentou um total de R$ 2,7 bilhões em vendas de produtos de uso continuado e sazonal, R$ 500 milhões a mais do que em 2005.

O resultado é visto como positivo apesar da queda de 4,6% nas exportações, que recuaram de US$ 324 milhões em 2005 e US$ 309 milhões em 2006. No ano passado o setor de balas e confeitos foi bastante atingido por fatores como a valorização do real e o aumento do preço do açúcar. Por isso, os exportadores se viram forçados a aumentar seu preço em dólar (18%) e a diminuir o volume de exportações (15%), explica o presidente da Abicab.

Os números do setor de balas e confeitos divulgados pela instituição em 2006 mostram que o setor obteve um faturamento igual ao de 2005, da ordem de R$ 4,1 bilhões, correspondente a uma produção de 456 mil toneladas. Isso mostra uma queda de 5,8% sobre as 484 mil toneladas produzidas em 2005. As exportações somaram 119 mil toneladas e caíram 18,5% em relação a 2005. Já o setor de amendoim aumentou a produção em 5,9%, para 131 mil toneladas, e faturamento de R$ 700 milhões.

kicker: Em 2006, mais de 30 mil visitantes estiveram no evento, incluindo atacadistas nacionais e importadores de diversos países

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