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Sustentabilidade: ONU e parceiros incentivam economia verde

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Uma parceria para Ação pela Economia Verde (Page, na sigla em inglês) que estimule os investimentos que incluem tecnologias limpas, o uso eficiente de recursos, a conservação de ecossistemas, a formação de mão de obra qualificada para empregos verdes, boa governança e a indústria limpa está sendo desenvolvida mundialmente. 

A iniciativa é do Pnuma, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e do Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (Unitar). Elas pretendem ampliar o apoio para mais 23 países. A implementação das estratégias deve ocorrer até 2020 nas 30 economias. Os representantes da Unido destacaram que o desenvolvimento de indústrias limpas e o apoio para que esses negócios se tornem mais eficientes é um dos focos da medida conjunta.

Essa é uma iniciativa inédita, onde as quatro principais agências internacionais das Nações Unidas ligadas ao meio ambiente, ao trabalho, ao desenvolvimento industrial e à pesquisa vão trabalhar juntas para garantir a implementação de políticas sustentáveis como as de tecnologias limpas e de erradicação da pobreza, segundo informação da Agência Brasil. Em nota, a Agência divulgou que os países ainda não foram selecionados, mas a expectativa é que sejam definidos nos próximos meses e sirvam como projeto experimental.

Os organizadores esperam que a medida sirva de incentivo para a criação de novos empregos e áreas de atuação dentro de uma nova configuração de desenvolvimento.

Na mesma nota a Agência revela que nos próximos dois anos, os governos de sete países em desenvolvimento vão receber orientações e recursos para desenvolver essas estratégias. A parceria foi firmada em Nairóbi, no Quênia, e anunciada durante a sessão universal do Conselho Administrativo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que está ocorrendo no Continente Africano.

Beneficiados

Segundo dados da OIT, metade da força de trabalho global, que representa cerca de 1,5 bilhão de pessoas, poderá ser favorecida em uma transição para a economia verde. Países como Barbados, o México, Nepal e a África do Sul foram citados pelos representantes da organização por terem estruturado iniciativas verdes em seus territórios. Os governos da Alemanha, do Quênia e da Coreia do Sul conseguiram, segundo a OIT, fazer “mudanças radicais” em suas políticas energéticas, favorecendo fontes renováveis.

A proposta está entre os pontos acordados no documento final da Rio+20 – O Futuro Que Queremos. 

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