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Surge o bolsa qualificação

O período conhecido por “entressafra” tipifica o final e o começo de um novo ciclo para uma unidade produtora. É neste momento que mudanças significativas acontecem. Um novo equipamento instalado, uma mudança de cargo, enfim, algo novo sempre acontece.

Infelizmente algumas alterações são desagradáveis, como por exemplo, o

fato de dispensar um colaborador. Foi pensando neste detalhe que

algumas usinas da região do Nordeste adotaram o sistema “Bolsa

Qualificação”.

De acordo com a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social de Alagoas, este sistema é uma modalidade de seguro-desemprego

concedido temporariamente ao colaborador com contrato de trabalho suspenso. Durante este período o trabalhador participa de curso ou programa de qualificação patrocinado pelo empregador, por um período mínimo de dois meses, recebendo parcelas do seguro-desemprego em forma de bolsa.

Segundo informações da Delegacia Regional do Trabalho de Alagoas (DRT/

-AL) usinas como Cooperativa Pindorama, Santa Maria, Santa Clotilde, Sumaúma, Seresta, Porto Alegre, todas do Estado de Alagoas, já

adotaram o sistema em suas unidades.

“Em nossa unidade temos duas formas de qualificar nossos colaboradores, através de treinamento e orientação, um trabalho individual com o colaborador. Implantamos o sistema em 2001, por meio do Ministério do Trabalho, durante a entressafra. A Bolsa Qualificação é oriunda de uma lei criada para diminuir o número de

desemprego, onde o colaborador é contratado pela unidade produtora,

mas é pago pelo Ministério do Trabalho, utilizando o seguro

desemprego. Já tivemos casos de 150 colaboradores serem escolhidos para o programa”, esclarece Andréa Melo Pacheco, responsável por gestão de pessoas da Usina Santa Clotilde.

Andréa explica que após implantar o sistema é obrigatório que a usina

desenvolva treinamentos que, por sua vez, serão fiscalizados pelo Ministério do Trabalho. Para isso a unidade pode contar com parcerias para o desenvolvimento dos treinamentos.”Temos o Senai e o Senar

como parceiros da usina. Eles preparam material e professores para

melhor qualificar o profissional”, conta a responsável por gestão de pessoas.

Segundo Andréa Pacheco, os colaboradores que fazem parte do programa participam de cursos de geração de renda que, além de especializar o profissional tornando-o apto para operar em determina área da empresa, também o qualifica a ter renda própria.

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