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Superávit soma US$ 23,4 bi no ano

Surpresa com as vendas de petróleo e minério, AEB deve divulgar amanhã novas projeções. A balança comercial registrou superávit de US$ 1,03 bilhão na terceira semana de julho, uma queda de 15,57% na comparação com o saldo positivo de US$ 1,22 bilhão obtido na semana anterior. Foi o desempenho mais fraco do mês. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, houve queda tanto das exportações quanto das importações. As vendas externas somaram US$ 3,07 bilhões na terceira semana, um recuo de 6,5% sobre os US$ 3,28 bilhões registrados na semana anterior. Já as compras no mercado internacional caíram 1,21%, na mesma base de comparação, para US$ 2,04 bilhões.

No acumulado do mês, o saldo está positivo em US$ 3,94 bilhões, resultado de US$ 9,91 bilhões em exportações e US$ 5,97 bilhões em importações.

O superávit mensal está próximo do obtido em junho, de US$ 4,08 bilhões. Mantido o atual ritmo, o saldo não deverá chegar ao total registrado em julho de 2005, US$ 5 bilhões.

No acumulado do ano o saldo cresceu 5,02%, para US$ 23,48 bilhões, resultado de US$ 70,81 bilhões em exportações (alta de 19,1%) e de US$ 47,34 bilhões em importações (+27,7%).

Apesar da perda de ritmo, o saldo comercial da terceira semana deste mês surpreendeu o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, para quem o superávit permanece ainda muito alto, puxado por petróleo e minério de ferro.

Castro deve divulgar amanhã as novas projeções da AEB para 2006 tanto para o superávit como importações e exportações.Além do minério de ferro e do petróleo em bruto, que puxaram a alta de 25,2% dos produtos básicos (inclui também soja em grão), registraram bom desempenho nas vendas: semimanufaturados (37,9%, principalmente, açúcar em bruto, ferro fundido e alumínio em bruto) e manufaturados (21,1%, principalmente, óleos combustíveis, automóveis e álcool etílico). Do lado das importações, a média de julho, até a terceira semana, cresceu 37,9% sobre julho de 2005, devido, principalmente ao aumento nos gastos com siderúrgicos (133,7%), cobre e obras (124,9%) e combustíveis e lubrificantes (80,6%). Se comparado com junho deste ano, cujo crescimento ficou em 13,6%, destaque para siderúrgicos (35,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (25,5%) e combustíveis e lubrificantes (20,4%).

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