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Superávit global de açúcar deve se manter em 2008/09

O mercado global de açúcar deverá se manter com a oferta maior que a demanda, assim como no ciclo 2007/08. Países sem forte tradição na produção da commodity estão produzindo mais, caso da China, e a Índia, um importante produtor, deverá se transformar em exportador mais assíduo, uma vez que terá de desovar os seus estoques.

Os preços para o açúcar devem se manter nos atuais patamares, sem grande espaço para subir mais. Desde o início do ano, os preços das commodities tiveram uma recuperação impulsionada por compras dos fundos.

Segundo Martin Todd, diretor-executivo da consultoria LMC International, a China e o Paquistão vão recorrer aos seus próprios estoques de açúcar, maiores por conta do aumento da produção nesses países, antes de decidirem importar. Todd participou do VI Seminário Guarani, do grupo francês Tereos.

Países dependentes de importação, como a China e a Rússia, passaram a investir na produção local nos últimos anos. “A China foi afetada por forte nevada, o que deverá reduzir a produção local em 1 milhão de toneladas. Mas, mesmo assim, eles vão dispor de seus estoques e não devem importar”, disse Todd. O Brasil, maior produtor e exportador mundial, continuará apostando na maior produção de etanol, o que é altista para o mercado. Mesmo com a maior produção de cana, o país não foi responsável por elevar o excedente global de açúcar.

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