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Superávit acumula US$ 31,7 bilhões no ano

A balança comercial acumula saldo positivo de US$ 31,732 bilhões de janeiro até a terceira semana de setembro. O superávit é 2,38% maior do que os US$ 30,992 bilhões registrados em igual período do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, divulgados ontem. No ano, as exportações cresceram 15,2%, para US$ 94,293 bilhões, e as importações evoluíram 23%, para US$ 62,561 bilhões. Na semana passada, o ministro Fernando Furlan elevou a projeção para o saldo comercial neste ano, de US$ 42 bilhões para algo entre US$ 44 bilhões e US$ 45 bilhões.

Só nas três primeiras semanas de setembro o saldo é positivo em US$ 2,104 bilhões, resultado de exportações de US$ 6,129 bilhões e importações de US$ 4,025 bilhões. Restando 13 dias para fechar o mês, o superávit precisa registrar média de US$ 1,205 bilhão nas duas últimas semanas para alcançar a cifra de US$ 4,515 bilhões observada no mês anterior. Em setembro do ano passado, o saldo comercial havia sido de US$ 4,319 bilhões.

Três vezes mais

Na terceira semana de setembro, entre os dias 11 e 17, o saldo ficou positivo em US$ 1,283 bilhão, resultado de US$ 3,119 bilhões obtidos em vendas ao exterior e de US$ 1,836 bilhão em compras no mercado internacional. O superávit da terceira semana é três vezes maior que o registrado na segunda semana deste mês, de US$ 426 milhões.

No acumulado das três semanas de setembro, a média diária das exportações foi de US$ 612,9 milhões, 21% superior ao obtido no mesmo período do ano passado e 3,3% acima de agosto deste ano. O crescimento das vendas em setembro foi motivado pelos semimanufaturados, que cresceram 40,6%, para US$ 83,4 milhões, motivados por celulose, açúcar em bruto, ferro-ligas, couros e peles, óleo de soja em bruto, ferro fundido, madeira serrada e alumínio em bruto.

As exportações de manufaturados subiram 20,9%, para US$ 338,5 milhões, puxados pela gasolina, óxidos e hidróxidos de alumínio, álcool etílico, motores e geradores, açúcar refinado, bombas e compressores. Os básicos evoluíram 17,3%, para US$ 182,0 milhões influenciados pelo milho em grão, minério de cobre, fumo em folhas, carne bovina e suína e farelo de soja.

A média diária das importações nas três semanas deste mês foi de US$ 402,5 milhões, um aumento de 33,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e avanço de 1,4% em relação ao mês anterior. Os destaques são das importações de cobre e derivados, que aumentaram 121,7%; aeronaves e peças e componentes, com avanço de 112,5%; cereais e produtos de moagem, que cresceram 108,5%; farmacêuticos subiram 64,3%; combustíveis e lubrificantes evoluíram 58%; e veículos automotivos e autopeças aumentaram 35,1%.

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