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Suínos retrocedem à 2004

O desempenho do comércio exterior de carnes suínas retrocedeu aos níveis de 2004. Desde aquele ano o Brasil não consegue abrir grandes mercados – o último foi a Ucrânia – devido à ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso do Sul em setembro de 2005.

Segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), o setor exportou este ano US$ 849,89 milhões – queda de 15,86% em relação ao mesmo período do ano passado – com o envio de 431,77 mil toneladas – variação negativa de 19,92%. Se os embarques prosseguirem no mesmo ritmo – de 60 mil toneladas por mês, como em outubro – ao final do ano os volumes comercializados chegariam próximos aos registrados em 2004, quando foram comercializadas 507,7 mil toneladas. No entanto, com o inverno na Europa, as vendas tendem a diminuir a partir de agora.

“Não conseguimos ir além devido aos problemas sanitários bovinos”, disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs. Segundo ele, União Européia e Japão são mercados promissores.

Apenas no mês de outubro foram exportadas 60,4 mil toneladas, queda de 7,7% em relação ao mesmo período de 2005. No entanto, os preços foram 10,5% maiores, fazendo com que as receitas somassem no mês passado US$ 124,2 milhões, variação positiva de 1,99% na comparação com outubro de 2005.

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