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Suíça quer o álcool do Pará

A Suíça quer aproveitar a experiência brasileira na adição do álcool à gasolina utilizada pelos automóveis para reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. Os suíços pretendem importar este ano em torno de 2,4 milhões de litros de álcool anidro para utilizar em caráter experimental durante seis meses.

Para isso o embaixador daquele país europeu no Brasil, Jüng Leuter, está percorrendo alguns estados brasileiros para contatos com governos e empresas. Nos últimos dois dias ele esteve no Pará e encaminhou negociações que poderão resultar em negócio com a empresa Pagrisa, que produz atualmente 49 milhões de litros de álcool por ano.

Menos poluição

De acordo com o embaixador Jüng Leuter, com a adição do álcool à gasolina, seu país, que possui em torno de 5 milhões de carros, pretende reduzir em cerca de 10% a emissão de gases poluentes. Ele disse que esteve no Pará e depois vai ao Maranhão e a Pernambuco porque são estados localizados em regiões com a vantagem de maior proximidade com a Europa, o que reduz o preço do frete. Em relação a Goiás, onde ele encontrou um bom preço para o produto, a distância para a um porto exportador encarece bastante o frete. Ontem, o embaixador Leuter esteve na sede da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), onde se reuniu com o presidente da entidade, Danilo Remor, e dois diretores da Pagrisa, Murilo Villela Zancaner e Marcos Villela Zancaner. Eles disseram que a empresa tem condições de atender o interesse imediato dos suíços e ontem mesmo iniciaram contatos com empresas transportadoras para verificar os preços do frete até o porto de Roterdã, na Holanda.

Marcos Zancaner disse que a Pagrisa pertence a um grupo de Catanduva, em São Paulo, que chegou no Pará em 1969 para implantar um empreendimento de gado de corte no nordeste paraense.

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