Sucessão familiar: produtor investe em formação e aumenta em eficiência da operação de cana

O agronegócio é considerado o motor da economia brasileira, no entanto, manter a cadeia “viva” é um desafio que começa muitas vezes na gestão do negócio.

Um levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aponta que até 2030, aproximadamente 40% dos produtores rurais sairão da atividade. Entre outras razões está a sucessão familiar, uma vez que no Brasil 90% das empresas têm perfil familiar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse contexto, produtores rurais têm buscado cada vez mais apoio para a profissionalização da operação e formação das novas gerações do campo. O produtor Mirto Sgaviolli, que atua na região de Boracéia, no interior de São Paulo, é a segunda geração da família a frente do negócio, mas foi a partir de uma parceria com a Raízen, referência global em bioenergia, que viu o negócio crescer e se expandir por meio de novas ferramentas de gestão e tecnologia. Por meio do Jornada Cultivar, o produtor encontrou um formato completo e capaz de apoiá-lo no negócio em sua totalidade.

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“Eu estava formado e já trabalhando com o meu pai quando surgiu a oportunidade de parceria com a Raízen, e com a evolução dos negócios vi a necessidade de me preparar como sucessor. Isso já me colocou em vantagem em relação ao mercado, uma vez que todo o processo já foi feito em conjunto com o meu antecessor”, conta Sgaviolli.

“Embora já tivéssemos um grupo de empresas consolidado, o mercado de cana-de-açúcar era um desejo antigo nosso e, poder contar com o apoio de um grande grupo foi fundamental para a nossa consolidação. Meu pai é engenheiro agrônomo e eu economista de formação, então aprendemos a combinar os conhecimentos técnicos de cada um para uma melhor fluidez nessa transição”.

Sgaviolli conta que está completando 10 anos de parceria com a Raízen e a participação no programa Jornada Cultivar, bem como outras ferramentas da companhia, fizeram com que ele pudesse se formar tecnicamente e aprender na prática sobre o agronegócio.

“Não é apenas produzir, vai muito além disso. Precisamos ter gestão de dados e de pessoas, qualidade, tecnologia e muitas outras ferramentas, que eu fui conhecendo e implementando ao longo das trocas do programa. Essa é uma das principais diferenças que você vê no antes e depois do nosso negócio”.

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O Jornada Cultivar visa oferecer as melhores soluções para seus parceiros produtores em toda sua jornada de negócios. Atualmente, o Jornada Cultivar oferta cerca de 30 soluções que podem se adequar aos diferentes perfis e necessidades dos produtores, baseado em três grandes pilares com princípios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança): produtividade, governança e conhecimento compartilhado.

“Durante essa jornada aprendi muito não só para o negócio com a Raízen, mas para os negócios da família como um todo. É sobre organização do negócio, mas principalmente sobre organização da família”, conta o produtor. “Aprendi a criar metas, definir objetivos e fui assumindo cada vez mais responsabilidades, que pudessem fazer com que meu pai tenha a tranquilidade de diminuir sua presença no negócio quando quiser. Por isso, digo que participar das iniciativas da Raízen foi abrindo a minha cabeça para tudo o que ainda precisava ser feito”.

Além de participar dos eventos promovidos pelo programa, Mirto utiliza hoje também sete ferramentas da Jornada Cultivar para desenvolver seu negócio, como recursos com foco em produtividade, gestão e conhecimento e os fóruns de sucessores. “O sucessor precisa ser inquieto e buscar o máximo de recursos que possam elevar o nível do seu negócio. Não adianta ele aceitar que o que tem para ele é apenas o que o mercado está apresentando. Ele tem que ir atrás e entender o que realmente precisa para que o negócio tenha sucesso”.

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Nova turma está aberta

A Raízen está com uma nova turma aberta para o programa de Sucessão Familiar, com foco em desenvolver produtores parceiros. Ao todo, são mais de 70 inscritos para as sessões iniciante e avançada. A ideia é que sejam abordados ao longo dos encontros os desafios da sucessão familiar e orientações sobre como lidar com este processo, destacando ferramentas capazes de apoiar o desenvolvimento do negócio.

“Nosso objetivo é mapear todos os tópicos de interesse dos participantes e traçar uma trilha de aprendizagem com outras disciplinas e cursos”, diz o gerente Executivo de Negócios Agrícolas da Raízen, Rogério Defensor. “Ao longo da jornada teremos também dinâmicas para que cada sucessor entenda seu perfil e seus pontos de desenvolvimento dentro das áreas que eles querem atuar no negócio“.