“Subvenção é necessária para equalizar e nivelar custos de produção do NE”, diz líder
A subvenção é necessária para equalizar e nivelar custos de produção do Nordeste com outras regiões face os maiores custos, intransponíveis, em função da topografia acidentada e alta. Com essa frase Renato Cunha resume sua satisfação pela verba liberada pela presidente Dilma Rousseff também à classe produtora de etanol, que se encontrou com ela nessa segunda, dia 20, em Recife (PE). “O setor utiliza intensiva empregabilidade de mais de 5 homens por mil toneladas de cana e é ativo gerador de renda em vários municípios. Com a seca a situação se agravou pois reduziu a produção final em Pernambuco em mais de 24%. Quando o setor no Nordeste recebe investimentos em até dois anos recompõe empregos,exportação e a base do tributo”, frisa Cunha que participou do encontro.
A MP 615/13 já publicada no Diário Oficial da União essa semana, prevê um benefício de R$ 12,00 por tonelada de cana, limitada a 10 mil toneladas por fornecedor, relativa à safra 2011/2012. Além disso, o texto também estabelece uma subvenção de R$ 0,20 por litro às unidades produtoras de etanol no Nordeste.
Dilma conhece os prodo Nordeste e defendeu uma política de inserção dos produtores, tanto na questão energética, como também na questão da silagem e armazenagem, e finalizou seu discurso em Recife dizendo que o setor não precisava agradecê-la pela ação, tendo em vista a extrema necessidade do pagamento. “O que eu vim hoje dizer para vocês é que não se trata de agradecimentos porque vocês não precisam me agradecer algo que é, indubitavelmente, uma coisa que uma presidenta sensível tinha de fazer por um segmento importante deste país”, afirmou.
O encontro com a presidente foi agendado para agradecê-la diante da sua nova postura de rever a decisão sobre o veto à subvenção econômica e publicar a medida provisória 615, autorizando o auxílio financeiro ao setor.
