A agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito corporativo e os ratings de dívidas com garantia da sucroalcooleira Virgolino de Oliveira (GVO) para “D”, ante “CC”. O rating “CC” nos dois bonds sem garantia permanecem em observação negativa. A S&P também rebaixou a nota de crédito em esacala nacional da companhia para “D”, ante “brCC”. Os rebaixamentos, segundo a agência, refletem o não pagamento do juro semestral dos bonds com garantia que venceu no dia 13 de janeiro de cerca de US$ 8 milhões. A S&P acredita que a companhia vai deixar de pagar também os cupons de outros dois bonds que deveriam ser cumpridos em 28 de janeiro e 9 de fevereiro, o que vai resultar em um “default” generalizado em todas as suas obrigações.
A companhia contratou uma assessoria financeira para reestruturar suas dívidas em outubro de 2014. Na sexta-feira passada, a companhia contratou o executivo Joamir Alves para assumir o cargo de diretor-presidente, no lugar da acionista majoritária Carmem Ruete. Hermelindo Ruete de Oliveira, que era diretor-superintendente vai se desligar do dia-a-dia das operações, assim como os outros acionistas da família. Apenas Carmem Ruete se mantém como diretora. A mudança na gestão ocorre em um momento em que a empresa negocia dívidas de cerca de US$ 750 milhões com detentores de “bonds”.
(Fonte: Valor Econômico)