O Anuário de Energéticos por Municípios do Estado de São Paulo 2020, divulgado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) do Estado, mostrou que os derivados de petróleo representaram 48% do total de insumos consumidos pelos municípios paulistas em 2019. Já o consumo de eletricidade, etanol e de gás natural ficou em 26%, 14% e em 12% respectivamente. A Capital paulista ficou em primeiro lugar em termos de consumo.
O levantamento, feito com base em dados disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), indicou ainda que houve aumento de 17,2% no consumo de etanol hidratado em comparação a 2018, passando de mais de 9,9 bilhões de litros para mais de 11,6 bilhões de litros em 2019. Apenas na cidade de São Paulo o consumo saltou de mais de 2,2 bilhões para mais de 2,6 bilhões litros.
Na sequência, os maiores consumidores de etanol hidratado no estado foram Campinas (378,2 milhões de litros), Ribeirão Preto (308,3 milhões de litros), Guarulhos (270,3 milhões de litros) e Sorocaba (252,1 milhões de litros).
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Em termos de energia elétrica, houve pouca variação de um ano para outro: saltando de 132,115 bilhões de kwh, em 2018, para 132,117 bilhões de kwh, em 2019, variação de 0,0013%. O setor industrial foi responsável pelo consumo de 47,1 bilhões de kwh, seguido pelo residencial com 40,5 bilhões de kWh, comercial com 29,4 bilhões de kWh e demais (rural, iluminação pública, poder público, serviço público e consumo próprio) com 15 bilhões de kWh.
O subsecretário de Infraestrutura, Glaucio Attorre, enfatiza que o levantamento anual é uma ferramenta que pode ser usada por gestores municipais com a finalidade de fomentar a elaboração de políticas públicas em parceria com o Estado. “Esse material, ao mesmo tempo identifica os desafios tanto na oferta quanto na demanda de insumos necessários ao desenvolvimento regional”.
Ainda segundo técnicos da Coordenadoria de Energias Elétrica e Renováveis da SIMA, os anos de 2018 e de 2019 apresentaram situações similares em termos energéticos devido entre outras razões, a pequena variação do Produto Interno Bruto (PIB), da inflação e da capacidade produtiva do Estado, culminando nos números apresentados acima.
Entre as cidades que mais consumiram eletricidade destacam-se São Paulo (27,5 bilhões de kWh), seguida por Alumínio (3,73 bilhões de kWh), Guarulhos (3,36 bilhões de kWh), Campinas (3,31 bilhões de kWh) e Santo André (2,8 bilhões de kWh).
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Quanto ao Gás Natural, houve uma redução no consumo de 1,28% em relação ao ano anterior: registrando 5,5 bilhões de m³ em 2019. O setor industrial consumiu 4,1 bilhões de m³, o comercial 170 milhões de m³ e o residencial 288 milhões de m³.
As cidades que mais consumiram o gás, segundo este último levantamento, foram São Paulo (17,3%), Cubatão (5,8%), Jacareí (5,5%), Santa Gertrudes (5,29%) e Santo André (5,21%).
O documento também apresenta dados de consumo por derivados de petróleo, além das emissões de dióxido de carbono (CO2). Confira o levantamento completo: https://bit.ly/anuarioenergeticos2019