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Sotreq é revenda da linha de tratores Challenger no Brasil

Um encontro de gigantes brinda o mercado de máquinas no Brasil. A Sotreq S.A., maior revendedora de equipamentos Caterpillar em território brasileiro, acaba de formalizar parceria com a Agco do Brasil, empresa de origem norte–americana, e passa a atuar como dealer da linha de tratores da marca Challenger, dando todo o suporte técnico, operacional e comercial. A Sotreq detém 70% da revenda das máquinas Caterpillar em território brasileiro e agora fortalece presença também no mercado agrícola, já que a Agco está entre as maiores fabricantes de equipamentos empregados nesse setor, com 21 marcas presentes em 140 países.

Os tratores da linha Challenger que chegam agora ao Brasil são de esteiras de borracha, conhecidos também como “Gigantes de Esteiras”. As primeiras três unidades, do modelo MT765, foram comercializadas para a Cia. Energética Santa Elisa, de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto (SP), posicionada no ranking sucroalcooleiro mundial em segundo lugar na produção de álcool e açúcar.

O “pacote” de serviços da Sotreq engloba assessoria especializada na aplicação do produto, comercialização incluindo facilidades financeiras no pagamento, suporte técnico em peças e serviços mecânicos, além de treinamento de operação e manutenção. Tanto a Agco como a Sotreq estão empenhadas em dimensionar um eficiente sistema logístico de peças de reposição, para atender a demanda dos tratores Challenger comercializados e assegurar-lhes máxima disponibilidade operacional. “O padrão da Sotreq é extremamente compatível com o tipo de produto que estamos trazendo para o mercado interno” explica o gerente de marketing de produto (América Latina) da Agco, Leandro Marsili.

Ele informa que, para se chegar aos produtos da linha Challenger foram necessários quatro anos de pesquisas por todo mundo, junto a agricultores e fornecedores. “O resultado é uma linha de tratores versáteis, de alta produtividade, com tecnologia simples e ‘amigável’, que qualquer operador com poucas horas de treinamento pode utilizar sem grandes problemas. Por essa razão, nossa expectativa em relação ao mercado brasileiro é bastante positiva, a tecnologia utilizada foi desenvolvida para ser de fácil entendimento, capaz de monitorar e gerenciar o funcionamento da máquina integralmente”, diz.

O gerente de venda de máquinas da Sotreq-Sumaré, João Carlos Falaschi, ressalta que “a linha Challenger, com modelos de alto desempenho, vem reforçar a atuação da Sotreq no mercado agropecuário, já bastante expressivo no segmento de equipamentos destinados à infra-estrutura”.

MODELOS – Com garantia de fábrica de 12 meses, a linha Challenger está disponível no Brasil em quatro modelos: MT735 (233 hp/175 kW de potência bruta), MT745 (255 hp/190 kW), MT755 (290 hp/216 kW) e MT765 (306 hp/228 kW), com potências líquidas, pela ordem, de 185, 205, 235 e 255 hp. Todos têm sobretorque de 52%.

A nova geração de tratores Challenger segue projeto abrangente no sentido de aplicabilidade e versatilidade operacional. Motor, transmissão, material rodante e sistema hidráulico Caterpillar constituem um conjunto de elevada eficiência, pois o desempenho de cada um é monitorado eletronicamente. “Os parâmetros de cada componente são continuamente analisados pelo TMC (Tractor Management Center), localizado na cabine da máquina, que, de forma automática, ajusta o melhor nível de operação”, explica Leandro Marsili.

Consumo de combustível, rotação do motor, velocidade de deslocamento, marcha adequada, índice de patinagem, vazão do sistema hidráulico, além de outros parâmetros, estão sempre controlados para atuarem em condições ótimas de trabalho, refletindo em baixo consumo de combustível, durabilidade dos componentes, máxima capacidade de tração e baixo custo operacional.

Esteira de borracha para aplicação severa, bitola ajustável, sistema de posicionamento da máquina por satélite (autoguide), dispositivos de engate de três pontos com controle remoto e condições de operar com qualquer tipo de implemento acrescentam características que maximizam a adequação da linha Challenger da Agco para diversas culturas e operações agrícolas.

No mercado mundial, durante o primeiro ano de comercialização dos produtos da marca Challenger (2002), a Agco chegou aos US$130 milhões. Em 2003, fechou em US$270 milhões e deverá chegar a 2004 com US$500 milhões.

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