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Soja segue em baixa após breve reação

Superssafra nos EUA e condições climáticas boas pressionam o grão. Após leve reação nos preços na quarta-feira, a soja seguiu sua trajetória de baixa ontem, precificando, segundo analistas, a superssafra que deverá ocorrer nos EUA e também a fuga de investimentos das commodities em geral.

Em Chicago, os contratos para agosto desvalorizaram 1,45%, para 595 centavos de dólar por bushel (US$ 13,24 a saca). O óleo de soja recuou 1,23%, encerrando a 24,85 centavos de dólar a libra-peso.

Para o analista da Fimat Futures, Vinicius Ito, quando o mercado da soja iniciou o pregão outras commodities já estavam em queda. “Além de ter sofrido influência da queda do petróleo, aumentaram as possibilidades de chuva nos EUA, o que facilita o aumento da oferta”, disse.

Algodão

Já o mercado de algodão esteve ansioso pelo relatório de oferta e demanda da produção agrícola mundial, que será divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O clima inadequado ao cultivo da commodity nos três principais produtores mundiais (EUA, China e Índia) fez com que os contratos com vencimento em outubro encerrassem o pregão com alta de 1,35%, cotados a 56,40 centavos de dólar por libra-peso.

Açúcar

O açúcar apresentou baixa de 1,09% na Bolsa de Nova York para outubro e fechou a 15,44 centavos de dólar a libra-peso.

“A commodity está em fase de rolagem de posição do contrato julho para outubro, ficando com menor liquidez”, disse o analista da Safras & Mercado, Gil Barabach. Além disso, explica, a entrada dos brasileiros prejudica a commodity, pois produtores tem pressa em vender com preço ainda atrativo.

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