JornalCana

Soja barrada na China pode não ser do Brasil, diz Cargill

A Cargill divulgou comunicado na quinta-feira sobre a decisão do governo chinês que proibiu temporariamente a empresa e outras três que atuam no Brasil – Bianchini, Irmãos Trevisan e Noble Grain – de vender soja à China. A medida foi tomada porque as autoridades sanitárias do país descobriram que um navio com 59 mil toneladas de soja, sob responsabilidade dessas empresas, continha sementes tratadas com fungicida misturadas aos grãos, o que não é permitido.

De acordo com a Cargill, “até o momento, não foi encontrado nenhum indício que a soja tratada tenha sido embarcada neste navio em porto brasileiro”. A Cargill foi comunicada na quinta-feira, pelo Ministério da Agricultura, de “que parte das 30 mil toneladas de soja da empresa”, embarcada no navio ” Bunga Saga ” , foi rejeitada na chegada ao porto chinês de Xiamen.

A Cargill afirma que o embarque do navio ocorreu em terminal de terceiros, no porto do Rio Grande. O terminal é o da Bianchini. Segundo a Cargill, “a carga foi certificada por empresa controladora de embarques para exportação assim como pelo Ministério da Agricultura”. Esses certificados atestam que a carga preenchia quesitos de controle, como peso, qualidade e fitossanitário, segundo a empresa. A Cargill afirma ainda que “está colaborando com o Ministério da Agricultura e com os importadores finais para elucidar como a soja destinada à produção de sementes foi detectada no navio com destino à China”.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram