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Sobre mercado de trabalho, oportunidades, mitos e visões a serem clareadas

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O mercado de trabalho está mais exigente e isto todos sabem. Exigente principalmente com experiências vividas, resultados obtidos e com posturas e atitudes diferenciadas. Mas ainda pessoas perdem chances por não se atentarem a essa premissa, tendo a visão equivocada sobre os critérios de busca e seleção de talentos, ou de si mesmas.

Outro dia me perguntaram sobre indicação, no sentido ainda da pessoa entrar direto por força maior de alguém, sem passar pelo crivo do RH. Esta forma não é mais encontrada na maioria das realidades, não tem espaço em ambientes profissionais e hoje não é vista na forma escancarada de antes. O que se fala é da indicação que agrega, aquela que contribui com um processo seletivo, mas que não garante por si só a entrada da pessoa indicada na empresa. Há sempre a passagem por um processo seletivo rigoroso, sem privilégios, onde a área de RH garante a seriedade e isenção do processo. Algumas empresas já têm planos que premiam internamente pessoas que trazem indicações boas e que passam no processo seletivo, apresentando resultados positivos medidos depois de algum tempo. Isto é muito salutar.

Se o tema principal fala de mercado e oportunidade, é preciso desmistificar que nossos impedidores de boas chances não estão fora, e sim (quase sempre) dentro de nós. Recomendo que paremos de achar desculpas como o mito da indicação e outros, e partamos para fazer a seguinte reflexão: a falta de oportunidades pode ter sua causa desde os quesitos mais tradicionais, como os discutidos atualmente: postura, experiências diversificadas e impactantes, competências e habilidades específicas demonstradas, etc. Na maior parte das vezes, as pessoas não entram por falta da competência que a empresa precisa e não são escolhidas porque tem gente melhor do que elas para aquela vaga. Simples assim e aí nosso desafio é buscar renovação, atualização, melhor qualificação e autoconhecimento. Esta é a receita e vale para todos.

Acredito na máxima de que a melhor indicação é aquela que acontece pela marca que deixamos e não pelas “costas quentes” que temos. Como é dito no marketing: “produto bom é aquele que vende por si só”.

E ainda falando em apresentação ao mercado, imagem, impactos positivos:

Sempre perguntam sobre currículo e seu peso na oportunidade: currículos descritos de forma pouco atrativa (extensos ou curtos demais); pobres na redação e com erros gramaticais ou de digitação; inconsistência percebida nos relatos; experiência limitada (quando é preciso tê-la); formação acadêmica também incompatível com a função ou em entidade que a empresa não considere; muitos empregos e mudanças em pouco tempo, etc., podem ser motivo de não atração do selecionador pelo profissional que o envia.

Também chamo a atenção para o impacto causado desde o primeiro contato com as empresas e depois nas fases que se seguem. Se você é o melhor candidato e teve suas competências ressaltadas em todo o processo, não há indicação ou outro fator que prevaleça: a vaga é sua!!

Lembrem-se, tudo conta: apresentação pessoal; capacidade de comunicação verbal, escrita e corporal; habilidade para “vender” sua imagem e competência; postura elegante; flexibilidade de pensamento e visão; facilidade de relacionamento e convivência. É ser alguém de bom tom, em todos os sentidos. Ser pessoas que as empresas vão querer tê-las no seu quadro. Senso de humor e leveza conta muito. Não é ser brincalhão e inconveniente, é estar sempre com espírito positivo, aberto e disponível.

Por final: nunca prometa o que não pode cumprir quanto a línguas, avanço na informática, experiência e conhecimentos superestimados, e outros. E administre sua exposição em qualquer circunstância.

Em resumo:

– cuidado com imagem, em todos os sentidos;

– prepare e estruture-se para estar no mercado;

– tenha consistência e experiência a serem apresentadas de forma verdadeira e sólida;

– trabalhe (urgente!) sua forma de comunicação;

– ache um bom estilo e persiga-o: só assim deixamos uma marca de verdade e forte;

– peça feedback constantemente para se alinhar e não perder o rumo;

– desenvolva habilidades pessoais, força de caráter e personalidade marcante;

– não pare nunca: a renovação é diária e continuada!

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