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Sindaçúcar/PB defende parcerias públicas privadas para expansão do setor

No terceiro Estado mais importante do setor sucroalcooleiro do Nordeste, na Paraíba, a expansão da atividade é defendida com o atrelamento de projetos e iniciativa das Parcerias Públicas Privadas (PPP’s), através das quais empresários e governos viabilizam, juntos, investimentos avaliados diante da demanda de mercado. É justamente a bandeira defendida pelo empresário Eduardo Ribeiro Coutinho, diretor-presidente da Usina São João e presidente do Sindaçúcar/PB (Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool da Paraíba).

“Sou um otimista diante da expansão do setor, e vejo tudo convergindo nesse sentido, mas precisamos ficar atentos para a consolidação dos novos mercados externos que se anunciam”, explica o presidente do Sindaçúcar/PB. Para ele, o mercado interno não oferece mais condições para as expansões projetadas pelos vários grupos empresariais do setor, em muitos casos já sendo executadas. “As PPP’s são fundamentais neste momento, e podem consolidar o setor nos mercados internacionais que se abrem, principalmente para o álcool”, afirma Ribeiro Coutinho.

Ele entende ainda haver, no momento, uma expansão com oferta maior do que a demanda interna e externa, resultados de investimentos nas unidades produtores e na instalação de novas usinas e destilarias. “Esse crescimento tem que ser planejado com a potencialidade dos mais diferentes mercados, e neste caso, as PPP’s são fundamentais para determinar uma política para o setor, o que deve ser pensado por nós, empresários, e o governo”, acrescenta o presidente do Sindaçúcar/PB.

Ribeiro Coutinho explica que a abertura de novos mercados, principalmente para o álcool, é fato consumado e de grande abrangência, mas coloca como imprescindível cautela, “afinal todo esse processo não vai acontecer em curto espaço de tempo”. Ele próprio planejou a expansão da Usina São João num período de três anos, e os investimentos estão sendo realizados segundo a demanda de mercado e oportunidades de negócios.

“Mas, mantenho o otimismo com as potencialidades dos mercados dos vários continentes para o setor sucroalcooleiro nacional, e a Paraíba está planejando sua participação nesses futuros negócios externos, afinal tem tradição como exportador do setor”, afirma Ribeiro Coutinho. Ele lembra que o setor da Paraíba atua no mercado externo há mais de duas décadas, desde quando foi instalado o primeiro terminal privado de álcool do País, numa pareceria entre a trading paulista IAT e os produtores. No caso do açúcar, as exportações movimentam 40% da produção e 20% no caso do álcool, “sendo vital para o setor, com mercados consolidados em todos os continentes”.

Leia na edição de janeiro do JornalCana Nordeste reportagens sobre os investimentos que estão fazendo as usinas e destilarias nordestinas e ainda qual política de atuação das entidades representativas.

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