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Simpósio da Emater/RS aborda potencial bioenergético

“O Brasil apresenta um amplo e diversificado potencial agronômico em prol da produção agroenergética. Temos uma riqueza enorme nas lavouras. Uma riqueza abundante, disponível e diversificada e que pode beneficiar a todo o país”. É o que disse o diretor Executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França, durante a abertura do 3º Simpósio Estadual de Agroenergia, dia 10 de agosto, no auditório da Faem, da UFPel.

Geraldo enfatizou que a pesquisa tem um papel fundamental no fortalecimento desse segmento agrícola. Ele destacou os ganhos que o Brasil poderá ter nos próximos anos através da produção de etanol de segunda geração, denominado etanol celulósico. “Porém, precisamos fazer parcerias internacionais, para viabilizar o crescimento e o fortalecimento dessa tecnologia rentável e eficiente”, disse.

O diretor da Embrapa também enfatizou as perspectivas da agroenergia, destacando o potencial de expansão agrícola, a diversidade de matérias-primas e a regionalização, a indústria sucroenergética e de óleos vegetais de grande porte, já devidamente instaladas no País, além de conhecimento e de experiência prévia na produção.

“Até há pouco tempo, a cana-de-açúcar era destinada especialmente para produção de açúcar e, recentemente, passou a ser utilizada para finalidade energética. A produção de etanol no Brasil está sendo cada vez mais eficiente, através da cana-de-açúcar, sendo possível ainda a introdução do sorgo, da batata-doce ou da mandioca. Hoje, o Brasil é o país que apresenta condições de produção extremamente competitiva”, destacou Geraldo.

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