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Shell mira álcool celulósico no Brasil

A Shell negocia parcerias no Brasil para desenvolver pesquisas com o álcool celulósico – obtido por meio da quebra da celulose do bagaço da cana-de-açúcar.

No Brasil, já desenvolvem pesquisas nessa área a Petrobras, o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e a Dedini.

“A Shell busca mundialmente alternativas para alcançar o equilíbrio energético, principalmente com biocombustíveis de segunda geração”, afirma Adriano Dalben, diretor de suprimentos da Shell. Nesse processo, diz, Brasil e Estados Unidos têm o maior potencial de aproveitamento de biomassa, em função do volume produzido de cana e milho, respectivamente. “A empresa vive um processo de mudança estratégica, que inclui a criação de plantas-piloto para desenvolvimento do etanol celulósico.”

Desde 2006, a Shell iniciou um programa de estudos na área, com a formação de parcerias no Canadá e na Alemanha. No Canadá, a empresa e um grupo de investidores formou uma joint venture para a fundação da Iogen, empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de biocombustíveis a partir de biomassa. Inicialmente, a empresa promove pesquisas com a palha do trigo (principal commodity produzida naquele país).

A Shell, a Volkswagen e a Iogen mantêm, desde 2006, parceria na Alemanha para buscar viabilidade econômica na produção de etanol celulósico, a partir de palha de trigo, milho e outros grãos. A Shell é um dos maiores distribuidores de biocombustíveis no mundo, tendo comercializado mais de 2,5 bilhões de litros de etanol em 2006.

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