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Shell avista boa chance

Conhecida do público brasileiro há quase 100 anos como uma das mais importantes marcas de posto de gasolina, a britânica Shell quer também ser lembrada como uma das gigantes da produção de gás e petróleo.

Para isso, enquanto avança em setores como etanol, fruto de recente parceria com a Cosan, o grupo quer também investir pesado nas concessões para exploração de combustíveis fósseis, tanto na terra quanto no mar. “Estamos ansiosos para participar, em 2012, do primeiro leilão do pré-sal, dentro das regras do novo marco regulatório”, revelou ao Correio André Araújo, presidente da Shell no Brasil.

A companhia já iniciou planejamento para ampliar a sua produção na área do Parque das Conchas, projeto que reúne três campos de produção de óleo e gás na Bacia de Campos, próximo do litoral norte do Rio de Janeiro. “Queremos adicionar à nossa produção de óleo bruto no Brasil, atualmente em 100 mil barris diários, mais 40 mil barris”, afirmou o executivo, sem, contudo, precisar o investimento necessário para isso. A expansão deverá se dar também em áreas no mar do Espírito Santo.

Outra grande aposta da Shell no setor, acrescentou ele, é a extração de óleo e, sobretudo, gás no continente, na bacia do São Francisco (MG). A empresa avisa que vai começar estudos sísmicos na área de concessão em parceria com a sócia Vale. “Trata-se de um gás não convencional, preso às rochas e cuja produção exige tecnologia própria, como a que desenvolvemos nos Estados Unidos”, informou.

O presidente da Shell ressaltou ainda que o investimento em novas tecnologias rende ao grupo soluções para suas operações em vários países. É o caso, por exemplo, do sistema de separação de água, óleo e gás adotado no Parque das Conchas, totalmente submerso, e que está sendo usado num campo do Golfo do México (EUA). O processo, segundo ele, reduz o risco de graves acidentes. Única subsidiária a investir em etanol de cana, a unidade brasileira da companhia torce, agora, para o projeto do governo de concessão de portos deslanchar em 2012. “A melhora da logística é bem-vinda ao setor petroquímico”, ressaltou Araújo. (SR)

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