De janeiro a maio deste ano, o setor sucroenergético foi responsável por 1.324 novos postos de trabalho em Mato Grosso do Sul. O número positivo na geração de emprego representa 24% do total de novas vagas ofertadas pela indústria de transformação no Estado. Os dados são do Radar Industrial divulgado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o número de vagas criadas pelas produtoras de açúcar e etanol cresceu 5%. Para o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, a notícia traz ânimo. “A abertura de novas vagas é sempre um dado positivo, que gostamos de compartilhar. Importante lembrar que todas as unidades continuam operando com rígidos protocolos de biossegurança”, destacou.
De acordo com o levantamento, a fabricação de etanol foi responsável pela contratação de 885 novos colaboradores nos primeiros cinco meses do ano. Somente em maio, a produção do biocombustível gerou 101 oportunidades, mês também positivo para o conjunto de atividades industriais do Estado. Para a fabricação de açúcar, foram abertas 439 vagas no período acumulado.
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Com esse resultado, o setor sucroenergético foi o segundo maior gerador de novas oportunidades entre as atividades industriais. A maior parte das vagas consolidadas se concentraram nos municípios Aparecida do Taboado, Rio Brilhante, Naviraí e Nova Alvorada do Sul.
Como agroindústria, o setor sucroenergético estende a sua participação no segmento agropecuário que também compõe o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a maio, o setor foi responsável por 469 novos postos de trabalho para a atividade de cultivo de cana no Estado.
Atualmente, 18 unidades sucroenergéticas operam em Mato Grosso do Sul com a produção de açúcar, etanol e bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar. As atividades do setor estão presentes em 39 municípios e é responsável por mais de 30 mil empregos diretos e terceirizados. Outro aspecto importante é a oferta das melhores médias salariais tanto na indústria, entre setores com mais de 10 mil funcionários, quanto na agricultura, entre setores com mais de 4 mil contratados.