Usinas

Setor sucroenergético integra o mercado de biogás no desenvolvimento sustentável de Pernambuco

Reunião contou com participação de representantes de entidades do Brasil e do exterior ligadas à produção de energias renováveis

Presidente da NovaBio/ Sindaçúcar-PE, Renato Cunha (4º da dir. p/ esq), durante encontro
entre a governadora de Pernambuco com representantes da Shell, Copergás, Oncorp e
Porto de Suape – (Foto: Hesíodo Góes / Secom)
Presidente da NovaBio/ Sindaçúcar-PE, Renato Cunha (4º da dir. p/ esq), durante encontro entre a governadora de Pernambuco com representantes da Shell, Copergás, Oncorp e Porto de Suape – (Foto: Hesíodo Góes / Secom)

O setor sucroenergético será ainda mais estratégico para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental de Pernambuco, particularmente a partir da atual transição energética, com a criação de empregos e renda provenientes da produção de açúcar, etanol, bioeletricidade e também do biogás.

Essa foi uma das conclusões, na opinião do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar – PE), Renato Cunha, do encontro com a governadora do Estado, Raquel Lyra, que também teve a participação de representantes de entidades do Brasil e do exterior ligadas à produção de energias renováveis.

Cunha, que também preside a Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio), entidade que congrega 35 usinas e destilarias de etanol em 11 estados do país, participou do encontro, realizado na quarta-feira (3) no Palácio do Campo das Princesas, com as presenças também do senador Fernando Dueire (MDB-PE), do secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, e executivos da Oncorp, Shell, Copergás e do Porto de Suape.

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“Para construir parcerias e trazer novidades a Pernambuco, recebemos representantes da Shell, uma das maiores empresas de energia do mundo”, afirmou a governadora no final da reunião.

Renato Cunha acredita que a sinergia entre o biogás, que pode ser gerado nas associadas do Sindaçúcar – PE, e o gás natural a ser utilizado na unidade de regaseificação em Suape, aumentará o fornecimento do biocombustível para o mercado regional em seus polos de desenvolvimento.

“Para atender à demanda por soluções de baixo carbono, as usinas pernambucanas dispõem de matéria-prima e insumos orgânicos e biológicos, como o biogás, que garantem um suprimento de energia sustentável”, avaliou.

Participaram da reunião executivos da Shell no Brasil e no Reino Unido, o CEO da holding de energia Oncorp, João Mattos, cuja empresa já investe no terminal de regaseificação de Suape, o diretor-presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergas), Felipe Valença, e o diretor-presidente do Porto de Suape, Marcio Guiot.