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Setor no Nordeste supera dificuldades com tecnologia

O perfil industrial do setor sucroalcooleiro no Nordeste é feito por indústrias extremamente capacitadas tecnicamente, de forma a recuperar o máximo em açúcar. Como a qualidade da cana é inferior a da região Centro-Sul, procura-se extrair ou esgotar mais a sacarose fazendo mais açúcar de qualidade com um maior esgotamento do mel final. A afirmação é de Getúlio Andrade, diretor da GTCA, uma das principais empresas de consultoria trabalhando junto às usinas e destilarias nordestinas.

Para enfrentar as dificuldades criadas pela qualidade da cana, o diretor da GTCA explica que as unidades produtoras têm priorizado investimentos para aumentar a produção e a qualidade. Os equipamentos mais comuns nas planilhas dos investimentos são aquecedores, caixas de evaporação, vácuos de diversas capacidades, vácuos contínuos, cristalizadores, balanças de açúcar, sistemas de preparo de canas, como picadores e desfibradores, aumento de “bitola” e quantidade de ternos, filtros rotativos e prensas e enxofreiras.

Para o diretor da GTCA, os empresários do setor transformam em investimentos as principais preocupações, como diminuir as perdas para compensar a inferior qualidade da cana. Ele adverte, entretanto, que “o nível de automação é ainda baixo, apesar da existência de muitas usinas e destilarias muito bem instrumentadas”.

Leia na edição de janeiro do JornalCana Nordeste reportagens sobre os investimentos que estão fazendo as usinas e destilarias nordestinas.

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