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Setor mostra sua força no carnaval na Marquês de Sapucaí

Em fevereiro de 2004 o setor vai entrar na Marquês de Sapucaí, palco do desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, quando a Acadêmicos do Salgueiro entrar, entoando o enredo “A cana que aqui se planta tudo dá, até energia. Álcool, o combustível do futuro”. A iniciativa que está viabilizando o projeto partiu do empresário José Pessoa de Queiroz Bisneto, presidente do Grupo J. Pessoa, com dez usinas de açúcar e álcool espalhados por todo o país.

A decisão do empresário levou em consideração dois fatores: apoio a uma das maiores manifestações culturais do País e intensificação da imagem do setor interna e externamente. Para viabilizar o projeto, Pessoa foi assessorado pela empresa One Stop, braço de promoções de eventos do Grupo Total. “A audiência do carnaval é poderosa. Os desfiles são transmitidos com exclusividade pela Rede Globo e retransmitidos para mais de 200 países”, diz Carlos Perrone, diretor da One Stop.

Segundo o diretor-presidente do grupo J.Pessoa, “o álcool passa por um momento em que o governo federal tem interesse em divulgar o produto no exterior, enquanto é rotina na nos postos do Brasil, não é no exterior. “Como o Carnaval é o evento brasileiro mais assistido no mundo, então é um grande instrumento para mostrar que temos um combustível limpo, que gera empregos, e socialmente correto”, acrescenta ele.”

Para investir no projeto, José Pessoa teve apoio dos empresários e das tradings do setor, que já falam em trazer de outros países potenciais clientes para ver o desfile e prospectar negócios. O apoio das usinas à Salgueiro custará cerca de R$ 1,5 milhão. Em fevereiro do próximo, esse investimento permitirá ao álcool combustível uma roupagem nova, entoado pelo carnavalesco Renato Lage, contratado pela Salgueiro. “Vou tirar álcool de pedra”, diz ele.

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