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Setor de etanol nega estar na torcida por aumento da gasolina

As notícias de que o setor de etanol estaria torcendo para o governo liberar o aumento no preço da gasolina na bomba causou ruído entre os produtores (usineiros e empresas) e a Petrobras.

O setor teme que o Palácio do Planalto jogue no colo das usinas a causa por reajustar a gasolina no ano eleitoral. Poucos acreditam, porém, que o governo anuncie o tal reajuste antes da eleição.

Essa versão é atribuída ao fato de a Petrobras estar sob pressão do mercado depois do anúncio de seu prejuízo recorde de R$ 1,3 bilhão e estar à procura de um discurso para o governo.

Os rumores circulam justamente no momento em que o setor irá divulgar a confirmação de sua projeção de safra para este ano. O número será fundamental para a Petrobras decidir se aumenta ou não de 20% para 25% a mistura de álcool à gasolina.

Há quase dois meses, a pedido do próprio governo, o setor estuda a capacidade de atender a esta ampliação de demanda.

Como sempre, o setor tem um ou outro produtor que defende o reajuste do preço ou a ampliação do percentual. Mas a posição oficial da Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar) continua sendo cobrar do governo uma definição da matriz energética do país para permitir aos investidores tomarem decisões de longo prazo.

É consenso no setor que um reajuste da gasolina agora seria favorável ao etanol. Mas é uma medida efêmera para o futuro do setor.

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