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Setor carioca quer moer 9 milhões de toneladas até 2016

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O setor sucroenergético do Rio de Janeiro ganhou novo alento após medidas governamentais, tais como a diminuição da alíquota de ICMS sobre o faturamento das usinas para 2%, e um convênio entre a Agerio — Agência de Fomentos do Estado, a Caixa Econômica Federal e a Coagro, que vai disponibilizar R$ 18 milhões em financiamentos para a modernização dos canaviais. Estes incentivos estão reativando unidades, principalmente na região de Campos dos Goytacazes, e este reaquecimento promete levar o setor fluminense a produzir 9 milhões de toneladas de cana na safra 2016/17, de acordo com o sub-secretário de agricultura e pecuária do estado, Alberto Mosati.

“Praticamente chegamos ao fundo do poço no ano passado. Vinhamos de um processo de perda de participação relativa na economia, redução de área de produção e unidades industriais. Mas em 2012, juntamente com a Universidade Federal de Viçosa, o Sebrae e a Federação de Agricultura do Rio de Janeiro, iniciamos um estudo para realavancar o setor, e começamos a encontrar alternatinas para isto”, explica Mosati.

O governo carioca elaborou um fundo de investimento que pode ser liberado a unidades industriais desde que tenham viabilidade comprovada pelos órgãos emissores para retomar seus investimentos obtendo lucratividade.

“Está em análise o pedido de seis unidades industriais interessadas na linha de crédito. Caso estas usinas tenham condições, receberão o beneficio. Quatro delas estão em operação, como a Cana brava, a Coagro, a Paraíso e a Agrisa. Uma está em processo de recuperação judicial, que é a antiga Santa Cruz. Há também um projeto greenfield a ser instalado no município de Quissamã”, revela Alberto Mosati.

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