Setor apresenta potencial da cana para parlamentares
Parlamentares das bancadas federais de vários estados conheceram a importância do setor sucroenergético e as suas principais queixas. O encontro que aconteceu na última quarta, dia 4, foi promovido na capital federal pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), pela Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da União Nordestina de Plantadores de Cana (UNIDA) e pelo Instituto Brasileiro de Cachaça (IBRAC).
Segundo os líderes, alguns pontos apresentados ressaltaram a importância do segmento com sua produção anual de 650 milhões de toneladas de cana e a segunda maior fonte de energia do Brasil, já que seus produtos respondem por 18,1% do total da oferta interna de energia ficando atrás, apenas, do setor de Petróleo e Derivados, que responde por 37,8%, e a frente do setor hidrelétrico, que responde com 15% da oferta de energia do país.
A modernização da Lei 4870, que responde pela produção açucareira do país entre outras questões, a criação do Estatuto da Lavoura Canavieira, a revisão da Política Agrícola Nacional, entre outros pontos, para incluir a cultura no programa de Garantia do Preço Mínimo (PGPM) do Governo Federal e ainda na necessidade da revisão do Código Florestal foram pontos destacados por Paulo Leal, presidente da Feplana, durante o encontro. “Estas são nossas principais reivindicações e este encontro foi muito oportuno, pois tivemos a oportunidade de mostrar aos parlamentares, de vários estados do país, a importância do nosso setor e colocar nossas prioridades”, destaca Paulo Leal.
O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), se mostrou muito surpreso com alguns dados. “De fato, esse é um setor importantíssimo e estratégico para a economia nacional e como tal precisa ser defendido”, afirmou o deputado em um de seus discursos durante o evento.
