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Setor aposta em logística bilionária para salvar o etanol

Sem políticas de investimentos no setor produtivo do etanol a logística bilionária dos governos federal e estadual na hidrovia Tietê-Paraná, assinados esta semana pela presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pode ficar ociosa.

O setor sucroenergético está otimista com mudanças para as próximas safras, mas o que os números mostram é que hoje a produção atual do Centro-Sul do País não sustentaria um projeto desse porte. A ociosidade da indústria chega a 100 milhões de toneladas.

O número é válido para todas as usinas do Centro-Sul, apontou o diretor de controladoria da Clealco, Fábio Cordeiro. Segundo ele, as indústrias possuem estrutura suficiente para esmagar a cana, porém está faltando matéria-prima. “O que adianta investir em logística e não ter o produto?”, questionou o diretor.

A estimativa inicial para a temporada 2011/2012 divulgada pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) no início da safra em abril deste ano era de que, juntas, as usinas do Centro-Sul do País iriam moer 568,5 milhões de toneladas de cana, ante os 556.945 milhões de toneladas processados na safra passada. O volume seria suficiente para a produção de 34.580 mil toneladas de açúcar e 25.507 milhões de litros de etanol, montante 3,2% e 0,5%, respectivamente, superiores aos volumes alcançados no ano anterior

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