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Setor apóia Paulo Skaf para presidir a Fiesp

A acirrada e concorrida disputa pela presidência da Fiesp/Ciesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Centro das Indústrias) ganhou apoio de peso, o dos empresários paulistas do setor sucroalcooleiro. O candidato da oposição, Paulo Skaf, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), recebeu o apoio da maioria das usinas do Estado de São Paulo.

As eleições da Fiesp estão marcadas para o dia 25 de agosto. Os holofotes estão voltados para as brigas de bastidores, onde estão sendo travadas as principais disputas pela afirmação de poder dos candidatos concorrentes.

Skaf disputa o mais importante cargo da maior federação das indústrias do país com Claudio Vaz, candidato da situação, que tem o apoio do atual presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva. Vaz faz parte da diretoria atual da federação, onde atua como diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon).

Para os empresários do setor sucroalcooleiro, Paulo Skaf é o candidato com maior poder de mobilização política.

“Skaf vai dar uma injeção de ânimo à Fiesp”, acredita Luiz Guilherme Zancaner, presidente do grupo Unialco, com duas usinas no Centro-Sul do país, e da Udop (Usinas e Destilarias do Oeste Paulista).

Zancaner não é o único empresário do setor que poderá participar da representação da Fiesp, caso o presidente da Abit seja eleito.

Skaf está cercado de apoio das usinas de açúcar e álcool do Estado. Em sua chapa, o empresário colocou como seu segundo vice-presidente João Guilherme Sabino Ometto, presidente do Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool e do Açúcar no Estado de São Paulo. O empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), é o seu primeiro vicepresidente.

O empresário confirmou sua candidatura no último dia 15 de junho e apresentou o apoio de mais de 70 delegados. Para Zancaner, o apoio de vários empresários de peso ao presidente da Abit sinaliza que o candidato à principal cadeira da Fiesp tem fôlego para ganhar a disputa.

De acordo com a Fiesp, o colégio eleitoral é de 122 delegados, a maioria absoluta será de 62 votos. Porém, três sindicatos ainda postulam o direito de votar.

Assim, o número de votantes subiria para 125 delegados e a maioria absoluta para 63 votos. “Skaf buscou o apoio dos empresários que atuam com força no interior do Estado de São Paulo, com grande importância no agronegócio paulista”, observa Zancaner.

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