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Serys diz em MT que país precisa ampliar política externa para biocombustíveis

A senadora Serys Slhessarenko (PT) defendeu em Mato Grosso o estreitamento das relações comerciais Brasil-mundo como forma de viabilizar o fortalecimento de diferentes setores da economia. No Estado, onde esteve na última semana, a parlamentar falou das atuações da União em prol deste objetivo mas frisou ser necessário fortalecer a política externa brasileira.

Durante discurso, Serys defendeu que o país tem condições de, por exemplo, “ser um dos maiores produtores de biocombustível do mundo, com Mato Grosso sendo o Estado que mais produz”, citou. Por outro lado, a parlamentar argumenta que o mundo também precisa reconhecer tal potencialidade e estar aberto a esta mentalidade.

“Podemos ser um dos maiores produtores, mas temos que tratar das relações internacionais. Se não viabilizarmos isto teremos problema pois produziremos para que, para fazer um rio?”, questiona a senadora por Mato Grosso.

“Precisamos produzir para sustento do Brasil, melhoria da qualidade do meio-ambiente, do transporte limpo e também para exportação. Temos que abrir este debate”, salienta Serys Slhessarenko (PT).

Em Mato Grosso, Estado onde o agronegócio atua como uma das principais frentes econômicas, indústrias produzem bicombustível a partir de diferentes matérias-primas. Entretanto, o potencial pode ser ampliado, salienta a parlamentar. “Temos muncípios pequenos do Mato Grosso tendo energia limpa somente com o bagaço da cana, não mais com o petróleo”, acrescenta.

“Somos capazes de construir um Brasil com desenvolvimento sustentável e Mato Grosso produtor de matéria-prima para produção. Mas temos que agregar valor a soja, ao porco, ao frango, ao algodão e outros que só produzimos para exportar, dificultando a vida do povo que precisa de geração de empregos”.

Debates com as principais potências do mundo estão sendo “travados” pelos parlamentares brasileiros nas discussões que envolvem tal temática. Serys destaca conquistas já obtidas em prol do país.

“Já tivemos debate inclusive acirradíssimo com o Tony Blair, quando então era primeiro-ministro da Inglaterra, quando ele dizia que o Brasil não podia produzir biocombustível. Bati na mesa diante e dele e disse que poderia sim. Há um ano ele reconheceu que a senadora do Brasil tinha razão e que o país pode dar uma grande contribuição para o mundo com a produção de biocumbustível, sem falar nos derivados”, encerra.

“Estamos tentando assegurar a nível internacional o comércio de carbono, do biocombustível, importantíssimo para o Brasil e nem se fale para Mato Grosso”, complementa.

Na semana passada, a senadora esteve em Sinop, onde participou do encontro para discutir o Plano Amazônia Sustentável. O ministro de Assuntos Estratégicos do Governo Federal, Roberto Mangabeira Unger, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, entre outras lideranças, políticas participaram do evento.

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