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Série mostra a importância do açúcar no golpe de 64

O Jornal do Commercio publicou no ultimo domingo mais uma reportagem sobre os antecedentes do golpe de 64. A matéria, a última na Editoria de Economia, mostra a importância do açúcar, a mais importante atividade econômica desde os tempos do Império, na conflagração da quartelada militar.

Com textos exclusivos no JC Online, o JC mostra como, naquele tempo, os atores políticos e econômicos andavam de mãos dadas. Tanto motivos políticos como econômicos explicam a opção estratégica pelos quartéis. Alinhados na UDN, partido conservador e de oposição ao governo João Goulart, os usineiros de Pernambuco conspiraram abertamente para a concretização do golpe de 64.

Na mesma hora em que tentavam recuperar o controle do Governo do Estado, perdido com a derrota do usineiro João Cleofas para o socialista Miguel Arraes, em 1962, os barões do açúcar buscavam desesperadamente evitar perder terreno para os trabalhadores rurais. A disputa pela terra, ante o receio da reforma agrária, ajudava a jogar gasolina na fogueira.

Com o auxílio de farta documentação histórica, o JC vai mostrar o impacto, no plano econômico, do avanço dos trabalhadores, que ganhavam força com a sindicalização das ligas camponesas. “Para a direita, era como se o mundo estivesse virando de pernas para o ar”, relata o historiador Manuel Correia de Andrade, autor do livro sobre a história das usinas de Pernambuco.

O material especial também vai ajudar a clarear a importância da revolução cubana, realizada no final de 1959. O episódio histórico não convulsionou apenas o ambiente político nos idos de 60, mas também a economia regional e diretamente os interesses comerciais dos usineiros. Será repassada a limpo ainda, antes disso, a importância que o governo de JK acabou tendo sobre o Nordeste açucareiro.

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