Sensor Tebe NXG coleta e monitora os dados de vibração e temperatura de máquinas

A Indústria 4.0 é um movimento que traz a digitalização para o chão de fábrica, estando muito atrelada ao sensoriamento de máquinas. No setor bioenergético, essa tecnologia já está virando realidade, e uma das áreas mais beneficiadas é a manutenção preditiva.

Anteriormente, era feita uma análise pontual de parâmetros como vibração e temperatura através de rotas periódicas de inspeção. Agora, com o monitoramento online, é possível coletar dados 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso permite traçar um histórico preciso das máquinas e prevenir as falhas de forma muito mais efetiva e segura.

Seguindo essa premissa, a Tebe, empresa localizada no interior de São Paulo, desenvolveu um sensor inteligente que coleta e monitora os dados de vibração e temperatura das máquinas. O sensor Tebe NXG nasceu dentro de uma usina de açúcar e álcool e, hoje, coleciona casos de sucesso.

“Por se tratar de uma tecnologia nova e que exige uma adaptação natural até sua plena utilização, os sensores são instalados inicialmente nos equipamentos mais críticos da usina. Com isso em mente e após muitos testes, a Tebe preparou uma lista com os setores, equipamentos e quantidade de pontos a serem monitorados em primeiro lugar”, explica José Guilherme Amuchastegui, diretor Executivo na Tebe Sensores.

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Preparo de Cana

Onde instalar

É recomendada a instalação dos sensores Tebe NXG no Picador e no Desfibrador, que são equipamentos essenciais para o funcionamento da usina.

Quantidade sugerida

8 sensores por conjunto, sendo 2 na Turbina, 4 no redutor* e um em cada mancal do Desfibrador/Picador.

Principais benefícios

• Otimização do balanceamento de rotores: saiba de quanto em quanto tempo você está realizando esse reparo (MTBF);
• Verificação do alinhamento de conjuntos: produza sem o risco de estar operando com equipamentos desalinhados ou mal montados;
• Operação com temperatura ideal dos mancais: verifique o histórico de temperatura e confira se os níveis se encontram dentro dos padrões esperados;
• Detecção precoce de falhas em rolamentos: identifique falhas de rolamento em estágio inicial e evite paradas imprevistas.

Moenda

Onde instalar

Seja a sua moenda constituída por Turbinas, Redutores e Volandeiras, ou seja, ela toda eletrificada, o sensor Tebe NXG é essencial nesse setor.

Quantidade sugerida

6 sensores por conjunto, sendo 2 na Turbina e 4 no redutor*.

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Principais benefícios

• Detecção de falhas de engrenamento: identifique, em estágio inicial, se o redutor apresenta falha de engrenamento;
• Verificação do alinhamento de conjuntos: produza sem o risco de estar operando com equipamentos desalinhados ou mal montados;
• Operação com temperatura ideal dos mancais: verifique o histórico de temperatura e confira se os níveis se encontram dentro dos padrões esperados;

Turbogerador

A geração de energia é um ponto importante para a receita da Usina, bem como para o funcionamento de todos os outros equipamentos. Dada a importância desse setor, monitorar os equipamentos é fundamental para garantir seu funcionamento em perfeitas condições.

Quantidade sugerida

8 sensores por conjunto, sendo 2 na Turbina, 4 no redutor* e mais 2 no Gerador.

Principais benefícios

• Verificação do alinhamento de conjuntos: produza sem o risco de estar operando com equipamentos desalinhados ou mal montados;
• Identificação precoce de desbalanceamentos da Turbina: identifique a falha com antecedência e planeje qual o melhor momento para realizar o balanceamento da Turbina;
• Plano de manutenção mais detalhado: tenha o histórico de vibração e de temperatura do início ao fim da safra para auxílio no plano de manutenção dos equipamentos.

* No Redutor, é preciso instalar um sensor por rolamento. Portanto, se o Redutor em questão tiver 6 rolamentos, deverão ser instalados 6 sensores na máquina.

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Depoimento de usina cliente

“Percebemos um ganho significativo em monitorar a saúde das máquinas com as ferramentas da Tebe, sendo possível tomar decisões na entressafra como hibernar ou não o equipamento para manutenção pesada.

Antes, fazíamos aquisições de dados com nosso acelerômetro, anotávamos em um papel ou em uma planilha o valor da vibração, e toda decisão era baseada nisso, em uma medição pontual de um só horário no dia. A plataforma IoTebe nos ajudou a perceber detalhes mais sutis, como a operação despadronizada de algumas máquinas entre os diferentes turnos.

A tendência de vibração ao longo do tempo nos mostrou o desgaste dos martelos, o que ajudou muito a decidir de maneira bem mais sensata a hora de programar a manutenção do desfibrador, por exemplo.

Quanto à temperatura, o monitoramento constante dos mancais também nos permitiu identificar a falta de óleo na máquina”, disse Rafael Ometto Amaral, gerente Industrial na Usina Santa Lúcia, localizada em Araras – SP.